04.10.2019 Ride pelo norte de Espanha

Percorridos

798 km

Percurso seleccionado

343

Horas efectivas de condução

09h52m

Total de horas em passeio

12h50m

Altitude máxima

1842 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

https://youtu.be/FLql0XZziks

Planeamento de um passeio bem ambicioso e que me levou por locais absolutamente incríveis.

Escrevo estas memórias já pela noite dentro para tentar não perder nada, pois todo o trajecto só o posso classificar como Muito Bom, Muitíssimo Bom e Excelente.

Pela primeira vez, de mota, decidi passar para a terra de “Nuestros Hermanos” pela fronteira da localidade de Carvalhas, ali bem perto de Montouto e Moimenta.

É uma passagem diferente mas que se faz muito bem e quer a paisagem quer a estrada apelam a que por aqui passemos mais vezes.

Do lado de Portugal termino na EN316 e passo para Espanha para a OU-311. É uma zona plana mas a cerca de 970 metros de altitude.

Quando apanhei a placa a indicar que estava a passar para Espanha fiz a paragem obrigatória para registar o momento em fotografia.

A paisagem é lindíssima e nem o nevoeiro que estava hoje de manhã conseguiu retirar o encanto deste spot.


Rolo cerca demais 10 minutos e sou forçado a parar novamente para registar em fotografia o local. Daqui conseguia ver a aldeia de Chaguazoso


Recordo-me que por volta das 9h40m (tinha acabado de olhar para o relógio) estava a entrar na localidade de “A Mesquita”. Entretanto a circular pela OU-311 fui passando por “O Pereiro” e “Villavella” e quase logo a seguir mudo para a ZA-102 em direcção a a “Villanueva de la Sierra”.

Mas que maravilha de passeio que estava a ser. Tudo perfeito. Apesar do frio que se fazia sentir e do enublado, até ao momento apenas uns pingos aqui e acolá.

Estava mesmo a sentir-me em perfeita sintonia com a estrada e com a paisagem.

Nesta estrada por vezes rolamos com alguns embalses sobre o nosso lado esquerdo (no sentido que levava é claro) como aquele logo a seguir a “Barrio de la Vaga” até, mais ou menos, San Sebastán.

Depois desta localidade tenho um rio a acompanhar-me, também sobre o lado esquerdo. Não consigo identificar o nome do mesmo, mas partilho que conduzir com o mesmo ao nosso lado é muito agradável.

Já pela OU-124 passo pela localidade de “Pradorramisquedo” e continuo a ter uma estrada lindíssima em todos os sentidos. Quando dou por ela estou de novo na ZA-102. Até pensei que estava a andar às voltas. Parei para verificar no Garmin e de facto era mesmo assim. Ok siga, pensei eu.

Com o relógio a bater as 10h15m chegava a “Porto” e aqui passei para o outro lado de um outro embalse que tinha acabado de percorrer com o mesmo ao meu lado.

Aqui parei numa ponte sobre o Rio Bibei e com a localidade de Porto ao fundo. Teve que ser porque o spot assim o pedia. 


Até porque até uma ponte, Medieval e/ou Românica, podíamos ver.


Não foi uma paragem demorada. Apenas o necessário para fumar uma cigarrada e ir registando o momento com a câmara fotográfica.

Ao passar em “Porto” resolvi andar bem por dentro da vila…andei por lá perdido ainda algum tempo, mas valeu apena.

Esta estrada, depois de “Porto”, que nos leva por “Valdin”, “A Veiga”, “Castromarigo” e “Meda” é absolutamente fantástica. Mas que passeio ia pensando eu. 

Vejo agora, ao escrever estas memórias que andava pelos 1000 metros de altitude.


Já a rolar na OU-121 passo “Santiagoso” e chego a “O Barco de Valdeorras” onde até cheguei a entrar para almoçar…mas não percebi porquê mas estava tudo fechado. Eram já por voltas 12h30m.

Toca a dar meia-volta, nesta altura confesso que já comia qualquer coisa, e volto à estrada. Que sorte, pois apenas meia dúzia de km mais à frente em “Sobredo” apanho o Restaurante Méson Museo aberto onde almocei um bocadillo delicioso. Até tive direito a esplanada com vista para o rio Sil.


Já recomposto volto à estrada e para um corropio de curvas, subidas e descidas…Houve contudo ali uma zona, sempre a subir, que fiquei espantado com a “delapidação” que está a ocorrer pois a extracção de Xisto é brutal. 

Já a uma altitude de 1150 metros parei de novo para registar a tal delapidação. Partilho as foto abaixo onde é possível ver a forma intensiva e devoradora como estão a extrair Xisto.


Mas no mesmo sítio e olhando para a frente, por onde iria seguir, a paisagem dava ideia de ser bem melhor.


Entretanto já tinha deixado para trás as localidades de “A Portela, “La Baña”, “Silván” e quase a chegar a “Lomba” parei de novo. Nem meia hora tinha passado desde a última paragem e lá parei eu de novo. Mas agora para tirar o forro térmico das calças porque estava mesmo a ficar insuportável o calor, não deixando de tirar umas fotos no local. É o que se chama dois em um.



Uma imagem com texto, exterior, relva, céu  Descrição gerada automaticamente

Tirando aquela zona de extracção de Xisto o passeio que fiz hoje foi até aqui sempre a melhorar … mas o que estava para vir nem imaginava como seria ainda melhor.

Pouco antes de chegar a “Llamas de Cabrera”





Nesta paragem aproveitei para consultar o que estava planeado e o que ainda faltava percorrer. Depressa concluí que os momentos a serem registados teriam que ser pelo vídeo, pois ainda faltavam um bom par de km para chegar até casa…mais ou menos 400 km.

Depois de passar então por “Llamas de Cabrera” foi andar certinho, sem excessos para poder apreciar tudo que me rodeava, até “Donado” onde parei novamente.

Para trás ficaram imensas localidades bem interessantes … virei por aqui novamente para conhecer melhor esta região. 

Em “Donado” aproveitei para descansar e refrescar-me um pouco mas também para sacar ums fotos do local




Dei por terminado o passeio mais ou menos à hora que tinha previsto e agora era tempo de meter overdrive e vir até à Motocar pelas A-52 (Espanha), A24 e A7 (Portugal)

Uma imagem com texto, motociclo, exterior, edifício  Descrição gerada automaticamente

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