Percorridos |
412 km |
Percurso seleccionado |
258 km |
Horas efectivas de condução |
06h35m |
Total de horas em passeio |
09h24m |
Altitude máxima |
1211 m |
Mota |
Yamaha YZF-R7 |
Um bom passeio na companhia do Alexandre Vilaça, Paulo Faia e Ricardo Romano.
O destino de hoje era ir até Penedono mas sem “calcar” AE.
Com ponto de encontro na Ferespe saímos eram 09h00m pela EN14, EN104 e EN105 que nos levou até ao primeiro ponto que tinha marcado – EN209-2 tendo passado ao lado do lindíssimo e bem preservado Mosteiro de Roriz. Não paramos, pois esse não era o objectivo, mas recomendo a visita.
Como já estão quase todas percorridas em termos de Nacionais, mas também Municipais e Camarárias procuro sempre encontrar estradas que não consiga encontrar numeração. Nesse sentido a próxima estrada percorrida a variante Lousada – Barrosas, que nos fez entrar e passar por Lousada.
Próximo destino foi Sobretâmega e a passagem do Rio Tâmega. É incrível como esta zona tem tantas vezes nevoeiro … e quase sempre bastante denso. Hoje não falhou a regra e la fizemos um bom par de km debaixo de nevoeiro gélido e bem molhadinho.
Depois de atravessarmos a ponte metemos pela EN211 e passamos Marco de Canaveses, ao largo, até chegarmos a Baião que não chegamos quase sequer a entrar, pois viramos logo pela direita para apanhar a fantástica estrada EN321. Repleta de muita curva, a descer e com boa paisagem aqui e acolá.
Cada vez sinto mais confiança a curvar na R7 e o acerto da suspensão frontal que o Paulo Eaia lhe fez está de facto a fazer toda diferença. Eu sei que me estou a repetir, pois já disse o mesmo quando escrevia as memórias do passeio a Montalegre, mas de facto estou bastante contente e agradecido pela melhoria.
Chegados a Eiriz tomamos a EN108 que nos trouxe até junto do Rio Douro e ao Hotel Ribadouro. Aqui chegados paragem para sessão fotográfica.
Esta tirada entre a Ferespe e Ribadouro não teve paragens pelo meio e, em modo de pastar a vaca, durou cerca de 1h30m.
Cigarrada fumada, alguns dedos de letra pelo meio e fotografias tiradas lá colocamos as máquinas a trabalhar e seguimos em direcção a Porto Antigo onde paramos mais uma vez para o reforço matinal no bar Cais Porto Antigo.
E até deu tempo para a selfie de grupo
Este é um bar simpático, calmo, com gente simpática e que quando está com pouca gente e sem grande rebuliço conseguimos passar ali um bom par de minutos a contemplar o Rio Douro.
Sempre que por aqui passo faço questão de vir até aqui tomar o meu reforço matinal … Recomendo vivamente.
De volta à estrada seguimos pela EN222 até Cinfães tendo passado, em Pias, sobre o Rio Bestança que é considerado um dos rios mais limpos de Portugal…e até da Europa. Desta vez não paramos na ponte sobre o rio mas recomendo a paragem.
A sair de Cinfães passamos para EN321 que nos trouxe quase até Castro D’Aire. Esta é uma estrada soberba pela paisagem e pela estrada em sim mesmo com as suas infindáveis curvas. Uma primeira parte é feita sempre a subir e depois de passarmos a estação de serviço começamos a descida até Castro d’Aire.
Ainda na subida, e “meia dúzia” de km percorridos após deixarmos Cinfães, paragem obrigatória no Miradouro onde podemos vislumbrar o vale e a serra de Montemuro
Aqui relembramos aquele primeiro grande passeio até Piodão montados nas nossas scooters 125cc.
Foi uma verdadeira aventura pois estava um frio de morrer e fizemos todo o trajecto para Piodão e de regresso a casa sempre por estradas nacionais.
Relembramos o episódio da frecha de Mizarela que alguns dos aventureiros desta epopeia não conheciam e que assim continuaram, pois quando lá chegamos, bem cedo pela manhã, o nevoeiro era tanto que mal nos conseguíamos ver uns aos outros. Ficaram-se pelo barulho da queda de água e pela minha promessa de os levar lá novamente.
A seguir a Castro D’Aire apanhamos outra boa estrada para rolar punho, com cuidado e de forma comedida é claro, e curtir as curvas que nos iam aparecendo pela frente.
Passamos Pendilhe, Vila Cova à Coelheira e quase a chegar a Vila Nova de Paiva…
…trocamos por uma outra boa estrada, a EN323, que nos fez atravessar Alhais, Soutosa e Granja do Paiva. Logo a seguir viramos por uma estrada municipal que gosto imenso de percorrer – EM584.
Estávamos quase a chegar ao nosso destino eleito para este passeio, mas para lá chegarmos passamos por Sernancelhe sem parar. Uma nota para partilhar que o centro histórico desta vila vale apena visitar.
E eis-nos chegados a Penedono onde o seu Castelo sobressai mas partilho que toda a vila é um verdadeiro mimo, pelo que recomendo a visita como é óbvio.
Depois duma refeição ligeira foi tempo de regressarmos a casa. O Paulo Faia que tinha de estarem casa mais cedo veio pela A24 enquanto nós os três viemos por Trevões, Valença do Douro, Pinhão, Vale de Mendiz (já na EN322-3) e Alijó. Aqui foi apontar ao Pópulo para regressar pela A4
Mais um dia bem passado .. espero que os meus companheiros tenham apreciado tanto quanto eu.
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