06.07.2021 – Vik a Ørnes

Percorridos

380 km

Percurso seleccionado

Horas efectivas de condução

07h26m

Total de horas em passeio

12h13m

Altitude máxima

346 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

https://youtu.be/QyX2D3k7-lw

https://youtu.be/coAbltCOgSE  

https://youtu.be/ZgSZ-N5hMvg

De manhã bem cedo saí do “faroeste”, e do hotel que não tinha Net, e rumei para o segundo troço Fv17. Já agora esta estada possui 680 km de extensão.

A minha expectativa era alta porque sabia que seria a partir daqui que esta estrada iria ser a sério. E foi. Se foi.

Poucos km decorridos e entrava no primeiro ferry que ligou Horn a Andalsvågen Fergekai.

No ferry já é possível, tal como ontem ao final dia, vislumbrar qualquer coisa mas longe, muito longe mesmo, de imaginar oque iria ter diante dos meus olhos durante tantos km seguidos. Acabava de sair de um local ou de uma área brutalmente bonita e fazia uma curva e estava a entrar noutra tão ou mais magnífica que a anterior.

Até ao segundo ferry do dia percorre-se uma estrada bem simpática onde aqui e acolá despontam bem longe umas silhuetas de montanhas com formas inacreditáveis.

Este ferry dá continuidade à Fv17 ligando as localidades de Forvik a Vågsodden. É uma viagem que leva cerca de 1 hora mas que vale bem apena. Andamos por ali a vaguear por entre ilhas e a nossa câmara fotográfica não para de fazer clic.

Uma imagem com motociclo, rua, exterior, equitação  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, exterior, céu, montanha  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, exterior, montanha, natureza  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com montanha, exterior, relva, natureza  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, exterior, montanha, céu  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, exterior, montanha, céu  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, montanha, exterior, natureza  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com água, exterior, céu, montanha  Descrição gerada automaticamente

Se ainda no ferry o chorrilho de Uaus, de isto não existe, ei que brutal, porra isto é mesmo demais, … quando o deixamos para trás e colocamos as borrachas no alcatrão então é que foi. 

Passamos a andar bem mais perto de todos estes Uaus, de isto não existe, ei que brutal, porra isto é mesmo demais, …

Uma verdadeira montanha mas russa e de emoções que fui tendo ao longo de todo o dia.

Alguns momentos que registei em fotografia e que partilho

Chamam a esta formação montanhosa as 7 irmãs (Código para colar no Google Maps – XG82+MW Sandnessjøen)

Meia dúzia de km mais à frente e antes de percorrer uma ponte fantástica – Helgeland – paro e contemplo o que fica para trás (1ª foto), o que está para vir (2ª e 3ª fotos)

(Código para colar no Google Maps – 2PH2+X8 Sandnessjøen)E lá estava de novo esta Noruega a surpreender-me. Se achava que já tinha visto tudo a prova, nestes primeiros km desta minha segunda etapa da Fv17, é que já estava absolutamente rendido a esta estrada.

Vinha aí nova travessia sendo esta entre Levang e Nesna. Quando lá cheguei o barco tinha acabado de partir e teria que esperar duas horas e meia. Agarrei-me ao google maps e fui ver se haveria maneira de dar a volta. Havia sim indo apanhar a E6 e depois sair da mesma bem lá à frente. Ainda meti caminho, tempo não me faltava, mas ainda antes de entrar na E6 disse para mim mesmo. Eu tenho que percorrer a Fv17 de fio a pavio direitinho pelo que lá vim para trás e ali fiquei no pontão, debaixo de um calor insuportável, à espera do ferry como um menino bem comportado.

Ai o que eu ia perder. Nem é bom pensar. Bem dia a hora que se fez luz na minha cabeça ou então foi Odin que me ajudou a tomar a decisão acertada.

Nesta altura voltei a encontrar-me com o meu salvador do dia anterior e até ao final deste percurso lá nos fomos encontrando…cada um no seu ritmo e ninguém a empatar ninguém.

Depois de Nesna a coisa é mesmo séria e são vários os spots que me levam a ir bem devagarinho ou até a parar. Em muitos nem captei em fotografei. Parei apenas para olhar e ficar siderado com o que estava diante dos meus olhos

(Código para colar no Google Maps – 83F5+H2 Stokkvågen)

(Código para colar no Google Maps – 77H5+X6 Nesna)

(Código para colar no Google Maps – 9254+8H Stokkvågen)

Neste conjunto de fotografias o local obriga-nos a deixar a mota cá em baixo e subirmos por um rochedo para melhorar o nosso campo de visão. Pois bem lá deixo a mota com a tralha toda (isto é que é confiança), subo o rochedo, registo momento em foto e vídeo e quando venho de volta a ST vejo que a ST está a “descansar” tombada para o lado direito. Cheguei a pensar que teria colocado mal o descanso lateral ou que a terra não fosse tão firme. Nada disso. Quando chego perto da mota prontamente aparece um casal, que me ajudou a levantar a ST, e explicou que foi uma autocaravana que parou perto da mota e que quando arrancaram, ao fazer a manobra, atiraram a mota ao chão. Ainda cheguei a pensar ir atrás deles, que iam no sentido contrário ao meu, mas desisti imediatamente da ideia…mesmo depois de ter reparado que a mota ficou mais leve. A manete da embraiagem partiu na ponta.

E foi sempre assim. Sempre a ficar “babado” e abismado. Mas a cereja em cima do bolo ainda não tinha chegado. Ainda haveria de andar em mais dois ferrys até dar de caras com dois glaciares. Apenas consegui fotografar o primeiro dado que o segundo, mais pequeno, a estrada não permitia parar a mota em segurança.

A emoção que senti quando fui com o César Vieira, integrado na “comitiva” organizada pela sua empresa “Boa Mota & Boa Mesa”, ao chegar ao deserto Saara foi quase a mesma que senti hoje quando vi um Glaciar. ABISMADO e a não caber em mim de contente por finalmente ter visto um Glaciar.

(Código para colar no Google Maps – 9254+8H Stokkvågen)

De facto este dia foi magnífico. Cada km percorrido melhorava. Já agora a estrada está duma forma geral em muito bom estado e muito bem sinalizada.

O único cuidado que temos de ter é não nos deixarmos levar pelo que estamos a ver e ir parar à outra faixa de rodagem ou quase ir valeta abaixo. O truque está em abrandar quase parado uma vez que não é permitido parar a mota na berma da estrada.

Uiiiiiiiiiiiiiii amanhã pelos vistos ainda é mais bonito o trajecto. Ainda me dá um treco!

Resumo financeiro do dia.

Dia

Km Percorridos

Custos

(com todas as despesas incluídas)

Custo por km

(com todas as despesas incluídas)

Consumo da ST (*)

Velocidade média

26.06.2021

1580

341.00€

0.22€/km

5.5 l/100 km

112 km/h

27.06.2021

1066

235.00€

0.22€/km

5.4 l/100 km

108 km/h

28.06.2021

939

292.00€

0.31€/km

5.1 l/100 km

89 km/h

29.06.2021

331

279.00€

1.18€/km

4.6 l/100 km

62 km/h

30.06.2001

327

190.00€

0.58€/km

4.4 l/100 km

56 km/h

01.07.2021

269

197.00€

1.36€/km

4.7 l/100 km

51 km/h

02.07.2021

531

216.00€

2.45€/km

4.8 l/100 km

63 km/h

03.07.2021

242

214.00€

0.88€/km

4.7 l/100 km

54 km/h

04.07.2021

415

229.00€

0.55€/km

4.5 l/100 km

65 km/h

05.07.2021

372

125.00€

0.34€/km

4.5 l/100 km

64 km/h

06.07.2021

380

162.00€

0.43€/km

4.3 l/100km

51 km/h

(*) Estes consumos são retirados do computador de bordo da ST que no início de cada dia faço reset ao mesmo neste parâmetro.

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