07.03.2021 Passeio pela Serra da Freita e Serra da Arada

Percorridos

248 km

Percurso seleccionado

76 Km

Horas efectivas de condução

04h24m

Total de horas em passeio

06h10m

Altitude máxima

1098 m

Mota

Yamaha T700

https://youtu.be/s8TKYEbA03o

https://youtu.be/hYPtNTrXI-k

Uma imagem com mapa  Descrição gerada automaticamente

Quando não tenho nada planeado e quero desesperadamente dar um giro a opção é ir até ao “meu quintal”. Imagino um tema, traço rapidamente uma rota no Base Camp, passo a mesma para o Garmin e aqui vai disto.

Desta vez não foram estradas que me moveram para fazer a rota, mas sim locais.

Meti pela A32, para ganhar tempo, e saí na porta 2 (Pindelo) rumo ao meu primeiro destino que seriam as Minas de Chãs. Digo seriam porque de facto não consegui perceber qual o caminho para as mesmas. Tenho a certeza que estive lá ao lado. Sem stress fica para uma outra vez que prepare melhor a visita.

Até às minas e, como não podia deixar de ser, fui sempre acompanhado por paisagens magníficas e estradas a condizer. Sempre num carrossel de sobe desce e de curva e contra-curva. Bem ao meu gosto.

Chegado a Chão de Ave cortei pela EM511 e fui até Merujal. Este troço, sempre a subir, possui alguns spots bem interessantes para fotografar, infelizmente o dia não estava propício pelo que nem sequer parei. 

De Merujal até ao primeiro ponto fiz-me passar ao largo de Cando, Cabril e Tebilhão. Quase a chegar a Cabreiros existe uma placa para a esquerda, que indica o caminho para esta aldeia, mas em frente à mesma e para a direita, existe uma outra estrada que não possui indicação, mas que nos leva às tais minas de Chãs. Mas que estrada e que paisagem. 

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Embora tivesse parado e procurado o acesso às minas, como já referi, não encontrei pelo que tiradas as fotos da praxe foi tempo de arrancar para o segundo destino que foi a Nascente do Rio Teixeira a seguir a Vilarinho. Para aqui chegar passei por Salgueiro e Manhouce, tendo aqui apanhado a CM1231 que me levou por Lageal e Malfeitoso. Desta vez não entrei mesmo em Vilarinho pois o ponto era mesmo a Nascente. Em boa hora me lembrei de marcar este ponto. O Spot é lindíssimo e recomendo a visita, quer pelo local em si mesmo quer pela estrada que nos leva até ao mesmo. Fotos da praxe, uma volta pela área e toca a seguir viagem.

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O ponto de paragem seguinte era uma visita à aldeia, que se encontra a ser preservada, de Arada. Para aqui chegar temos um estradão que se encontra em muito bom estado. Chegado à aldeia estava já de máquina fotográfica na mão, sem luvas nem capacete, e aparecem 4 distintos seguranças da aldeia…mas com 4 patas, bem grandinhos por sinal e com um ar bem ameaçador. Nestas alturas o melhor mesmo é ter descontracção e estupidez natural, foi o que fiz. Tentei, com sucesso felizmente, estabelecer um diálogo com estes 4 cães e passados alguns minutos ganhei 4 amigos que pareciam cicerones durante toda a minha curta visita a esta aldeia. Gostei da visita e recomendo a quem por aqui passar.

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Chamaram-me a atenção as várias Mariolas (pedras sobrepostas para orientação dos aldeãos e pastores) que vi pelo estradão fora até à aldeia. Irei tentar perceber se fazem parte mesmo duma simbologia desta povoação ou se são os visitantes que acham piada e as “constroem”.

De volta à estrada sigo pela EM326 até me aparecerem umas placas que indicam para a esquerda S. Macário e Aldeias preservadas e, para a direita, Carvalhais e S. Pedro do Sul. É por aqui que meto a borracha a caminho, em direcção a Sá, Torre, Germinade e Ribas.

Na descida para Germinade existe uma casa de guarda-florestal onde parei para umas fotos. Do outro lado do vale estavam uns bravos de mota de enduro a subir uma picada que só de olhar fiquei com stress…mas eles lá conseguiram vencer a adversidade. Até acabei por registar o momento e ficar por ali mais uns minutos a apreciar a bravura daqueles enduristas.  

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Tinha marcado no Base Camp a passagem do Rio Sul em Ribas. No entanto, aqui chegado vi-me obrigado a virar a T700 para trás pois, com as chuvas que caíram ultimamente, o rio galgava a mesma com muita força pelo que resolvi não arriscar. Revi no Garmin por onde poderia ir e escolhi Pouves. 

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Tal como a estrada e paisagem que me levou até Ribas foram boas companheiras de viagem, também as que me levaram até Pouves não lhes ficaram atrás.

O próximo destino era a aldeia preservada de Fujaco. Não programei a aldeia de Açores, que fica perto, pois assim tenho uma justificação para um outro passeio por estas bandas.

Esta estrada que me levou até ao meu próximo ponto de paragem fez-me passar pelas aldeias de Mondelos, Louredo, Alvarinho e Igreja. Em todas elas fiz questão de marcar a passagem bem pelo seu interior.

A aldeia de Fujaco é mais uma aldeia bem ao género das aldeias das serras da Freita e da Arada. Casas quase sempre muito pequenas, construídas em xisto e lousa, estando “pousadas” sobre os socalcos que a própria serra lhes propicia. Muito bonito de ser ver e fotografar, mas sempre que visito estas aldeias por Portugal fora, e as achar muito bonitas, dou comigo sempre a pensar o sortudo que sou de ter nascido numa cidade, e as dificuldades que estas pessoas passaram, passam e continuarão a passar, pois estão demasiado longe e atiradas para o esquecimento.

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Recomendo a visita a Fujaco. Está na mesma “onda” das aldeias da Pena, Covas do Monte, Meitriz, Covelo do Paivó, Arada, Paradinha, Janarde, etc…

Até aqui o passeio estava perfeito, mesmo apesar do contratempo com a ponte em Ribas, com paisagens de cortar a respiração, estradas fantásticas, aldeias bem preservadas e a conquista de amigos, em Arada, de quatro de patas.

Ainda antes de chegar às minas e saído de Fujaco, tive mais uma sessão de off road em estradão bem cuidado, que me levou até à aldeia de Leirados. Daqui segui, novamente por estrada de alcatrão, até à localidade que dá mesmo pelo nome de Aldeia, passei bem perto do Santuário de São Macário e avistei de cima a Aldeia da Pena, atravessei o majestoso Portal do Inferno e Garra mais a divinal paisagem e estrada para lá chegar e a que continua até Covelo do Paivó. 

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Esta aldeia, Covelo de Paivó, embora não a tivesse planeado, sabia que teria que passar pela mesma (mais uma vez). A descida até à aldeia é soberba e uma paragem na ponte sobre o Rio Frades é obrigatória. Para todo o lado que olhe fico sempre com um sorriso de orelha a orelha. É isto que tem andar de mota, o podermos ter um contacto mais próximo com o meio em redor.

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O último destino, antes de regressar a casa eram as minas de Rio de Frades. Já aqui estive com o Hélder Martins em Outubro do ano passado, mas fiquei sempre com a ideia de voltar porque na altura a minha máquina ficou sem bateria e a “action cam” também se lembrou de não ter registado o momento. Desta vez tudo correu bem e, para além de ter visitado a cascata cá em baixo também passei pelo complexo mineiro lá em cima.

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Conforme tinha planeado cheguei à hora prevista às minas e o caminho de regresso a casa fez-se por Ponte de Telhe, Celadinha, Cela de Moldes, Portela, … , até entrar na A32 em Gião.

Mais uma manhã bem passada na companhia da Yamaha T700.

Montanhas mágicas…está mesmo bem posto o nome que se lhes dá.

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