07.08.2021 – Transpirenaica – Hondarribia a Bourg D’Oueil

Percorridos

514 km

Horas efectivas de condução

11h12m

Total de horas em passeio

13h10m

Altitude máxima

2120 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

https://youtu.be/BKN1Aqiqz5E

Uma imagem com mapa  Descrição gerada automaticamente

Fiquei farto dos Pirinéus e dos seus Col. Quem viu um viu todos … mas já lá vou. E Grrrrrrrrr que a net neste hotel é miserável.

O dia começou perfeito com uma boa temperatura, céu azul e poucas nuvens. Tudo a deixar antever que teríamos um passeio pelas montanhas Pirenaicas do melhor.

Saídos do hotel lá rumamos ao ponto zero da Transpirenaica que se situa no farol de Hondarribia

Uma imagem com rua, céu, exterior, estacionado  Descrição gerada automaticamente

Começamos a "atacar" os Pirinéus Atlânticos que vão saltando entre Espanha e França mas com uma predominância de estradas do lado francês considerável.

As estradas iniciais são soberbas. Estreitas, com muitas curvas, quase sempre a subir sendo que a isto se juntam uma paisagem e localidades divinais.

O verdadeiro carrossel teve início a partir da estrada GI-3420 seguindo-se a NA-4000. Duas estradas que valem em apena a sua passagem. Decorridos mais uns km, sempre a percorrer paisagens e localidades muito interessantes encontramos a estrada NA-1740, também no lado de Espanha, que é um verdadeiro mimo. 

Pela estrada NA-4000 (Código para inserir no google maps – 768R+32 Zala, Espanha)

Pela estrada NA-1740 (Código para inserir no google maps – 3FV9+5Q Aitzano, Espanha)

Chegados ao final desta estrada entramos na NA-138 que, qual não é o meu espanto, decorridos meia dúzia de km dou de caras com o que resta de uma fábrica de armamento. Pensei eu, no meio dos Pirinéus? O que é certo é que existiu e tem o que resta dela a poder ser visitado. A empresa era a Real Fábrica de Armas de Eugi.

Logo de seguida entramos em França e tomamos a D58. Achei curioso que a maior parte das vezes quando atravessamos uma fronteira notamos logos as diferenças na forma de construção das casas, no entanto neste caso as diferenças, se é que existem, são quase imperceptíveis. Apenas nas igrejas se notam diferenças.

O primeiro col pelo qual passamos, acima dos 1000 metros, foi o de Puerto de Ibañeta com 1057 metros que se percorre pela estrada 135.

Descendo vamos ter a Roncesvalles uma localidade bem simpática e onde aproveitamos para tomar um café. 

Decorridos cerca de 50 km, onde realço a paisagem e estrada, passamos por mais um col (Laza) com 1129 metros na estrada NA-140. 

Estava mesmo a correr bem em todos os sentidos. Estrada Top, paisagens divinais, temperatura excelente para andar de mota.

Chegados a Isaba, passamos para a estrada NA-137 situada num vale lindíssimo e onde era possível ver duas coisas. O Col pelo qual iríamos passar a seguir e as condições metereológicas que andavam lá para cima. Não gostei lá muito daquelas nuvens cerradas que nem se conseguia perceber se eram de nevoeiro ou de chuva … ou as duas situações juntas.

Lá continuamos pela NA-137 demos início a subida vertiginosa montanha acima e mais ou menos a meio ainda conseguimos capturar com as nossas câmaras fotográficas e telemóveis aquele momento divinal.

Mirador de Larra-Belagua na NA-137 (Código para inserir no google maps – W4RX+RW Uztárroz, Espanha)

Atravessamos a fronteira para França e aqui começa a "desgraça". Ao chegar ao Col de Pierre Saint Martin a uma altitude de 1765 metros o que vimos foi NADA. Mas mesmo NADA. O nevoeiro era tão denso que não se via para além de 4 ou 5 metros. Pensamos nós que foi azar mas que nos que se seguiam a situação ia melhorar.

Depois daquela nevoeirada toda a estrada que se seguiu foi a D441 que nos levou até à D442. Esta última é uma daquelas estradas que dá vontade de repetir, não sem fazer toda a descida bastante apreensivo e só "rezava" que não viesse um carro em sentido contrário pois o meu irmão veio de carro e sinceramente não estava a ver o que se poderia fazer. Felizmente conseguimos chegar cá em baixo sem sobressaltos e conseguimos "curtir" a estrada, a paisagem e os animais que se cruzavam connosco.

Quem vier para estes lados e tiver curiosidade recomendo um passeio por esta D442 já do lado dos Pirinéus Franceses.

Bedous, Sarrance, Escot, Bielle, Laruns e Gourette são algumas das localidades bem interessantes pelas quais passamos usando as estradas N134, D294, D934 e D918. Nesta última quando começamos a subir em direcção ao Col de D’Aubisque percebemos logo que o filme de terror iria ser como no col anterior. Isto é, que o nevoeiro iria ser de cortar aos gomos. Assim foi. Como este é um dos Col míticos lá saí da mota e registei o momento em foto. 

Col de D’Aubisque na estrada D918 (Código para inserir no google maps – XMG5+HX Béost, França)

Agora explico qual a razão no início disse que quem viu um Col viu todos. Daqui para a frente foi sempre assim ou ainda pior como os casos dos Col de Tourmalet a 2115 metros de altitude, o Col D’Aspin a 1489 metros e o Col de Peyresourde a 1569 metros.

Como um mal nunca vem só, acabamos a dormir numa zona muito bonita mas num hotel que, pelo menos para mim, estava longe das minhas expectativas. Explicando melhor eu diria que era mesmo fraquinho.

Vamos lá a ver se o dia corre melhor amanhã.

Uma coisa é certa VOLTAREI tantas vezes que forem necessárias para percorrer esta rota dos Cols até que apanhe bom tempo e acho que quer o meu irmão quer o João ficaram a pensar o mesmo.

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