Tenho que confessar que sendo o dia que iria entrar em Marrocos estava apreensivo com o que iria encontrar. Para mim seria um mundo novo, onde iria ter contacto com uma cultura e religião com a qual nunca tinha convivido.
Lá fomos nós Ferry adentro, metemos a borracha na estrada, entrando e passando por Tanger Med.
Primeira paragem na cidade azul, Chefchaouen. Comecei aqui a perceber que a ideia pré-concebida que tinha de Marrocos não se adequava à realidade. Este primeiro contacto directo com o povo Berbere foi para mim uma surpresa. Bastante positiva por sinal.
Chefchaouen tem uma característica única pois possui as suas casas maioritariamente pintadas azul. Curiosamente uma herança da passagem dos Judeus que para aqui fugiram na altura da inquisição espanhola.
Sobre a estrada e paisagens que nos levaram de Tanger Med a Fez nada a assinalar, no entanto a aproximação a Fez deixava antever que a manhã seguinte iria ser bastante interessante. É uma cidade enorme e é possível ver esta dimensão quando nos aproximamos da mesma pela R501.
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