10.08.2021 – Transpirenaica – Cabo de Creus e regresso a casa

Percorridos

1399 km

Horas efectivas de condução

13h23m

Total de horas em passeio

15h27m

Altitude máxima

1371 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

https://youtu.be/ugqgE-WXeU4

Transpirenaica concluída mas com muitas “reservas mentais” e a saber a pouco.

A passagem de alguns passos de montanha míticos foi realizada debaixo de um nevoeiro intenso. O que é que vimos? NEVOEIRO. O que é que sentimos? Receio de vir pela ribanceira abaixo ou de levar com um carro.

Mas apesar de tudo correu bem e as companhias foram EXCELENTES, pelo que aproveito esta oportunidade para agradecer ao meu irmão (Paulo Casais) e ao João Araújo por terem ambos aceite o desafio de percorrer esta mítica travessia dos Pirinéus e de regressarem a casa à moda do “JE”, isto é, desligar o cérebro e comer quase 1400 km parando apenas para dar de beber às “mulas”.

Quando em Agosto de 2019 decidi percorrer os 4 extremos da península ibérica, no menor espaço de tempo possível (https://youtu.be/i7Zmqozk3rs), fiquei especialmente atraído pelo Cabo de Creus. Por ter chegado bem cedo e ter assistido ao nascer do sol ajudou ainda mais a ter esta atracção por aquele local. Na altura fiquei ainda um bom pedaço de tempo para poder absorver o que se desenrolava diante dos meus olhos.

As 2 fotos abaixo foram capturadas em Agosto de 2019

Não foi apenas o ter chegado ao farol e saber que estava no extremo oriental da península ibérica. A envolvente até chegar ao mesmo pelo Parque Natural de Cap de Creus é incrível. A combinação daquela estrada estreita, mas em bom estado, a serpentear por aquela paisagem é, para mim, divinal. 

Na altura disse para mim mesmo que haveria de lá voltar e ontem assim foi. Acabamos o nosso passeio pela transpirenaica em beleza no Cabo de Creus. Tivemos sorte porque as condições metereológicas estavam quase perfeitas.

Para regressar a ideia original deste passeio seria capturar o momento do nascer do sol em Cabo de Creus e regressarmos directo até ao cabo Fisterra para capturar o momento do pôr do sol … não o fizemos porque esta coisa do Covidismo atrapalha tudo. Saímos do hotel já tarde pois o pequeno-almoço teve que ser tomado às horas normais de expediente pois não faziam, mesmo depois de um insistente pedido nosso, um “early Breakfast”. Isto resultou que não iriámos assistir ao nascer do sol, pelo que não fazia sentido andar a comer km se um dos objectivos não foi possível de concretizar.

É incrível a quantidade de grupos de motards mas também de motards a solo que visitam este local…já para não falar dos ciclistas que a circularem por aquela estradinha sinuosa são um “empecilho” e dos grandes (desculpem-me os ciclistas mas a verdade é que se tivessem um comportamento como o que assisti na Noruega, Finlândia, Suécia e Dinamarca, em que andam em fila e NUNCA aos pares, certamente que facilitaria, e muito, o trânsito naquela estrada e em muitas outras deste tipo).

Um objectivo não foi alcançado parcialmente desta vez e o outro nem sequer foi tentado, pelo que já estou a estudar na agenda a passagem daqueles Cols faltantes, bem como fazer o dito regresso Cabo de Creus à Cabo Fisterra.

Recentemente afirmei que a Noruega, depois de lá ter andado 16 dias, é dos países mais bonitos dentre aqueles conheço. Não tive oportunidade de ver aqueles Cols míticos…mas estou certo que continuarei a achar a Noruega um destino a voltar vezes sem conta. Mesmo repetindo locais já visitados.

Em Hondarribia a iniciar

Em cabo de Creus no final

[zombify_post]

Facebook
Threads
X
WhatsApp
LinkedIn
Pinterest

Leave a Comment

Shopping Cart
Scroll to Top

STAY IN THE LOOP
RIDE SMARTER!!

NO SPAM… JUST THROTTLE!!