14.05.2021 Da foz até à nascente do Rio Zêzere

Percorridos

726 km

Percurso seleccionado

286 km

Horas efectivas de condução

09h52m

Total de horas em passeio

12h16m

Altitude máxima

1600 m

Mota

Yamaha T700

https://youtu.be/tTxDpme5pTk

https://youtu.be/ZaGEIQf4uWg

Enquanto planeava este passeio no Base Camp cedo percebi que o mesmo iria ter dois momentos distintos. Um menos bom e outro excelente. Foi exactamente isso que aconteceu.

Saindo como se impunha bem cedo de casa, fui até Constância por AE. Aqui chegado parei imediatamente a seguir à ponte para a sessão fotográfica que se impunha.

Uma imagem com texto, árvore, relva, exterior  Descrição gerada automaticamente

Daqui segui pela EN358-2 com o Zêzere ao meu lado e sempre visível…

…tendo depois seguido peça EN358 passando por Martinchel, Carvalhal, São Domingos e Brêscovo.

Neste percurso, duma forma geral, afastei-me bastante do Zêzere. É certo que existem várias estradas que andam bem perto mas quase todas elas teriam que ser ida pela vinda o que demoraria uma eternidade.

Já bem mais lá para frente parei para sessão fotográfica no Miradouro de Penedo Furado. Fi-lo porque se “impunha” e não tanto pela paisagem, pois estava a fotografar um dos muitos braços de uma represa de água (albufeira) e eucaliptos a perder de vista. Pouca Natureza e muita mão do Homem. Digo eu.

O próximo destino era Vila de Rei para aqui apanhar a EN348 e sair mais à frente em direcção a Fernandaires.

Até aqui estrada bem a meu gosto com muita curva. Mas apenas isso porque a paisagem, salvo muito raras excepções, são Eucaliptos por todos os lados. Ou, quando estes não existem, vemos que o terreno está a ser preparado para levar com “eles”. 

Chegado a Fernandaires desci até à praia fluvial. Ok. Acredito que existe quem goste, mas não faz minimamente o meu género. 

Lá segui por esta estrada passei por Vilar do Ruivo, Ponte da Ribeira de Isna e em Palhais tomei a EM534 que me levou até à EN238. Na EM534 parei na ponte sob o Zêzere, un km após ter passado Palhais, para registar o momento.

Uma imagem com texto, relva, exterior, símbolo  Descrição gerada automaticamente

O próximo destino era Dornes. Terra “Templária” onde existe uma torre pentagonal que servia de vigia durante as reconquistas cristãs servindo, juntamente com outras construções rio abaixo, como linha de defesa.

Dornes é particularmente bonita pela sua localização e o efeito que tem sobre a albufeira. Não me demorei muito tempo, apenas a atravessei pelo seu interior sem parar, pois já tinha visitado em 2019 quando fiz uma rota dos Templários. Registo que continua bem cuidada. Recomendo a quem não conhecer uma visita a Dornes.

O destino seguinte era Figueiró dos Vinhos, pelo que apanhei um pequeno troço da A13 e cortei logo pela CM1145 e CM1142, onde nesta última rolei durante algum tempo com a Ribeira de Alge ao meu lado.

Chegado a Enchechamas, sim é mesmo esse o nome da terra, cortei pela EN350 até atingir o destino planeado Figueiró dos Vinhos.

Mais uma vez um troço simpático pela estrada em si mesma e não pela paisagem.

Quando estava a planear este passeio ainda ponderei apanhar a EN350 entre Figueiró dos Vinhos e Pedrogão Grande. Estrada espectacular e repleta de curvas. No entanto, feitas as contas optei por planear a N236-1 seguida da IC8 para ganhar tempo.

Claro que na barragem do Cabril parei para o registo fotográfico e aproveitar para esticar as pernas. Já vinha com quase 5 horas de condução.

Em Pedrogão pequeno apanhei novamente a EN350 até bem perto de Madeirã e, chegado aqui, deixei esta estrada para apanhar a EM528 passando por Sobral e começando a subir em direcção a Sobral de Cima, Pessilga e Leiria de Cima. 

Ui que estrada fantástica com muita curva, em sobe e desce, de todas as formas e feitios. Nunca tinha por aqui passado e é daquelas que recomendo.

Chegado cá acima volto a encontrar a EN350 mas saí da mesma poucos km mais à frente em direcção a Cavalo, Monte Fundeiro e Voltas da Piçarra. 

Próximo destino foi Oleiros onde voltei a apanhar a EN238 e, em Foz da Panasqueira, apanhei a EM527 até Amieira. Mais uma estrada Top, com muita curva mas, na minha opinião, com uma paisagem que não faz jus à boa estrada que estava a percorrer. E lá estou eu a empancar com os eucaliptos.

Continuei pela EM527 até Cambas onde atravessei o Zêzere mais à frente…

…e segui pela EN112 até apanhar a indicação, pela minha direita, de Brejas do Barco. Segui então pela EM546.

Sabia que a segunda parte deste meu passeio, a que iria gostar mais, estava a aproximar-se. Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima foram as aldeias que atravessei…

e, chegado cá em cima, volto a apanhar a EN238 até Silvares. A “coisa” começava a melhorar em termos paisagísticos, pois em termos de estrada foi sempre Top.

Logo a seguir a Silvares tomei uma estrada que me levou até Barco. Aqui atravessei de novo o Zêzere para seguir pela EM513 com o rio a acompanhar o meu passeio sobre o lado esquerdo. Até Vales do Rio e Dominguizo. Aqui a estrada flecte bastante e volto a perder contacto com o Zêzere, pois ao invés de seguir o seu curso passando por Belmonte, Valhelas, Vale de Amoreira, Sameiro e Manteigas, tinha decidido e planeado ir por Unhais da Serra…

…e subir a magnífica estrada da Nave de Santo António…

Uma imagem com exterior, céu, montanha, natureza  Descrição gerada automaticamente

e depois ir até Covão da Ametade (onde nasce o Zêzere). 

O que tinha pela frente eram a descida até Manteigas pela EN338…

…bem no vale glaciar do Zêzere, a subida pela Estrada Florestal de São Sebastião até apanhar novamente a EN232 até Gouveia.

Tudo é excelente e para se fazer bem devagar para termos a oportunidade de absorver tudo. 

Como referi inicialmente, este passeio tinha dois momentos. Um inicial com boas estradas para andar de mota e um outro, já do meio para o final, com excelentes paisagens e muito boas estradas.

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