Sempre ouvi falar no Atlas como um destino a não perder, mas também sempre achei que se temos os Alpes, os Pirinéus, os Picos da Europa, a formação montanhosa da Gralheira até à serra do Açor, as montanhas na Noruega qual a razão pela qual o Atlas ser referido por tantas pessoas de uma forma tão especial e até quase mágica!
Pois bem fiquei neste dia de viagem a perceber a razão.
Não é melhor nem pior do que aqueles exemplos acima referidos. É apenas DIFERENTE.
Para mim se a chegada a Merzouga foi fenomenal esta passagem pelo alto o Atlas até ao Col do Tichka (situado a 2260m de altura) foi brutal. Também fiquei a perceber porque todos os meus amigos que por aqui passaram e testemunhos que tinha lido, se referiam a esta estrada com um carinho muito especial.
Durante a longa subida até ao Col do Tichka cada curva que fazemos era sempre melhor que a anterior em termos de paisagem. Sempre a surpreender.
Quando chegamos ao topo da estrada no col de Tichka a minha vontade era voltar para trás para voltar a fazer tudo de novo mas desta vez ainda com mais calma para saborear cada metro de estrada, cada metro de paisagem.
Mas voltando ao início do dia e viagem não posso deixar de referir a nossa passagem por Ouarzazate, onde se inicia a “caminhada” em direcção ao Alto Atlas e terra onde foram rodados muitos filmes de Hollywood, daí ser apelidada como “Hollywood de África”.
Também marca muito relevante a visita a Ait-Ben-Hadou, Património da UNESCO e onde foram rodados filmes como o Lawrence da Arábia, Múmia, Gladiador e muitos outros mais.
De facto esta cidade é como um conto saído do livro “As mil e uma noites”. A sua fundação vai até lá bem para trás no ano de 757 DC.
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