16.06.2019 Marrakech – Casablanca

https://youtu.be/VWW-Nligk1I

Depois de uma noite, mais ou menos bem dormida, dado que fomos dar uma voltinha a pé pela cidade, partilho que nesta tal voltinha e perto do casino demos de caras com todo o tipo de “bombas”, de quatro rodas mas também com duas pernas. É de facto uma cidade muito cosmopolita.

Mantendo o foco. Depois de carregar a mota com as tralhas, de nos despedirmos dos dois súbditos de sua Majestada, que nos ficaram a guardar as motas todo o tempo que estivemos em Marrakech, lá partimos. Com cuidado porque existem muitos artistas pelo caminho.

Uma imagem com exterior, motociclo, árvore, terra  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com árvore, exterior, terra, pessoa  Descrição gerada automaticamente

Estávamos em contagem decrescente desta viagem divinal que a Boa Mota & Boa Mesa preparou para este grupo e o destino final era agora Casablanca. Para este dia claro.

Nada a assinalar em termos de estrada nem tão pouco de paisagem, pelo menos para mim. De Marrakech até Mazagão tudo muito plano, muito embora tenhamos passado por locais interessantes como Sidi Bennour e Douar Lambakra.

Mazagão ou Al Jadida já foi território português, entre os Séc. XVI e XVII, existindo ainda nos nossos dias vários vestígios disso mesmo e que se encontram espalhados principalmente pela zona histórica desta cidade. São exemplos vivos a Cisterna, toda a fortificação com os seus baluartes bem como alguns canhões e Igreja da Assunção.

Na visita à Cisterna tivemos uma visita guiada onde nos foi contada a história da mesma com bastante pormenor.

Chegado ao hotel o final deste dia, enquanto catalogava as fotos e vídeos da viagem, lembrei-me de ir verificar se as palavras do guia sobre a cisterna correspondiam à verdade. Sim, correspondiam e fiquei feliz que o entusiasmo do guia a falar de Portugal não fosse apenas para nos agradar.

Ainda sobre a cisterna recordo e destaco aquela luz que irradia pela clarabóia e reflectindo no espelho de água as colunas e os tectos abobadados bem ao estilo Manuelino.

Antes de almoçarmos ainda houve tempo para ver mais um testemunho da nossa passagem por estas bandas.

Uma imagem com céu, edifício, exterior, pedra  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com céu, exterior, praia, costa  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com terra, exterior, edifício, pedra  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com edifício, exterior, tijolo, arco  Descrição gerada automaticamente

Almoçados em AL Jadida, com alguma demora no serviço, lá metemos novamente a borracha no alcatrão e rumamos ao destino final Casablanca. Cerca de 90 km separam estas duas cidades e pela primeira vez nesta viagem rodamos bem junto ao mar. Também sabe muito bem, principalmente para mim que me habituei, desde que nasci, a ver o mar todos os dias sem ter nada à minha frente a separar-me do mesmo.

Chegados a Casablanca parece que entramos numa nova dimensão, com contrastes claro, mas em Portugal também os temos, mas dá para ver que é uma cidade que anda a um ritmo muito diferente daquele com o qual convivi desde que entrei em Marrocos. Também estou a falar da maior cidade do reino de Marrocos, com forte industrialização e comércio fortíssimo possuindo o maior porto do país.

Mais uma vez tenho que referir Hollywood pois um dos mais famosos filmes desta “indústria” cinematográfica possui o nome da cidade e retractava, na altura da 2ª guerra mundial, o quão foi importante esta região para todos os intervenientes nesta sangrenta e devastadora contenda a ocorrer na Europa.

Embora já tivesse visto em documentários e me tivessem contado, nada como ir e ver com os meus próprios olhos. Refiro-me à imponente Mesquita de Hassan II. É impressionante pelo tamanho, pela altura, pela simplicidade e beleza ao mesmo tempo e pela capacidade que possui de receber ao todo 105,000 fiéis (80,000 no exterior e 25,000 no interior). Incrível, pois possui ainda uma Madrassa, várias salas de conferência e Hamames (banhos).

Uma imagem com edifício, exterior, pessoas, pedra  Descrição gerada automaticamente

Uma imagem com pessoa, exterior, pessoas, grupo  Descrição gerada automaticamente

Fiquei com algum amargo de boca pois não a pude visitar por dentro dado que se encontrava fechada.

O Jantar foi divinal e desta vez para mim também o foi, pois tive oportunidade de pedir uma espécie de parrilhada de peixe muito bem confeccionada. Partilho que foi o primeiro dia desde que entrei em Marrocos que não tive que me empanturrar de pão e fruta. Soube-me mesmo bem.

Depois do excelente repasto enquanto fumava um cigarro no exterior do hotel e conversava com alguns companheiros desta “aventura”, confesso que a nostalgia começou a apoderar-se de mim pois o dia seguinte já era de regresso. Lembro-me como se fosse hoje que antes de me deitar liguei o computador para rever as fotos e videos da viagem. Foi uma espécie de viagem fugaz no tempo e afinal de contas ainda tinha sido à tão pouco tempo que tínhamos entrado em Marrocos.

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