16.07.2021 – Bremen a Vichy

Percorridos

1180 km

Percurso seleccionado

Horas efectivas de condução

11h25m

Total de horas em passeio

12h53m

Altitude máxima

502 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

Pequeno-almoço em BremenUma imagem com exterior, terra, rua, estacionado  Descrição gerada automaticamente“Almoço” Saarbrücken, AlemanhaUma imagem com motociclo, exterior, estacionado, lancil  Descrição gerada automaticamenteJantar em Vichy? Em Vichy?!?!? Porquê Vichy?Uma imagem com edifício, rua, exterior, estacionado  Descrição gerada automaticamente

Tudo começou em Bremen e aqui, depois de chegado de países onde o convívio com o vírus Chinês se faz duma fora despreocupada e onde, salvo raras excepções se vê alguém com máscara, e REPITO MESMO MUITO RARAS EXCEPÇÕES, entro na Alemanha e parecem coelhos assustados com uma matilha de “rasteirinhos” à espera de os caçar … e o mesmo se diga em França. É incrível.

Tinha pedido ao gerente do hotel se poderia arranjar um pequeno-almoço mais cedo o qual acedeu de imediato. Eram 06h30m (hora Alemã) e entrei para a sala dos pequenos-almoços. A minha mesa já estava impecavelmente e posta e eu comecei a “atafulhar” o prato.

Vou salientar que estava absolutamente sozinho na sala e eis se não quando entra o Homem da recepção, em tom histérico, a verborrear qualquer coisa em alemão que percebi logo que era por causa da máscara. Vou relembrar que estava sem ninguém na sala…nem colaboradores havia a essa hora. Como o homem me estava a irritar armei-me em Zé de Sousa e comecei a falar francês e a dizer English no…english no….Français…Français. O homem estava possuído. Queria obrigar-me a colocar a máscara estando eu sem ninguém por perto e com a sala só para mim.

Acabou por ir embora. Eu tomei o meu pequeno-almoço descansado da vida e como já tinha tudo empacotado e no dia anterior tinha feito check-out com o gerente foi só arrumar tudo nas caixotas e fazer-me à estrada.

Até ia a correr bem até que a chegar a Hanover, faltavam cerca de 10 km, trânsito absolutamente parado. Lá stressei um bocadinho e lá tive que ir a furar pelo meio dos carros…e desta vez nãoera por causa do calor, era mesmo motivado por outra situação.

Bem lá me desenrasquei pelo meio de muita businadela e insultos.

Coloquei o cruise control para ir a rolar nos 130 km/h (velocidade real do GPS) e lá fui evoluindo até chegar a Frankfurt onde a o engarrafamento tinha certamente mais de 25 km. 

No primeiro caso fiquei sem perceber o que realmente se passou pois não vi acidente, não vi obras … não vi absolutamente nada. Quanto ao segundo caso acho inacreditável que para fazer um buraco na zona que não é sequer AE tenham fechado 2 das 3 linhas desta AE. Se fosse em Portugal dizíamos isto só mesmo em Portugal. Na Alemanha isto não acontece. O TANAS é que não acontece.

Não acho que seja normal. Todos os dias levam com isto? Eu “cortava os pulsos” se tivesse que passar por uma situação destas todos os dias.

No dia anterior tinha planeado, dadas as notícias que se ouviam do mau tempo na Bélgica e da Alemanha, uma rota que me fizesse desviar quer do mau tempo quer de situações de obras nas estradas. Impecável pois andei sempre a fugir dos pingos da chuva…o mesmo não se diga das filas de trânsito que Google Maps não consegue prever situações absurdas.

Entretanto dei comigo a pensar como é que, no decorrer da II Guerra mundial, a Alemanha conseguiu montar um esquema com um governo francês liderado por Pétain (houve um outro antes mas foi este que ficou famoso mas não pelos melhores motivos digo eu) mudando inclusive a capital de Paris para Vichy. Seria possível acontecer algo de parecido nos dias que correm? Se calhar até ocorre e foge-nos ao nosso olhar. Não nos mesmo moldes descarados mas subliminares.

Bremen é daquelas cidades que recomendo a visita. Não o fiz desta vez pois estava apenas em trânsito e o alvo deste meu passeio foi andar de mota, fotografar, filmar, meter paleio com outros motards e apreciar a paisagem (até vi o Alce dos sinais de trânsito).

Para chegar a Vichy andei “perdido” pelos campos da região

Mas qual a razão que me levou a decidir por Vichy para pernoitar? Porque nunca aqui tinha vindo e como ocorreu aquele desvario intelectual durante a viagem vim até cá. Só isso. Mais nada.

Se Bremen já conhecia o mesmo não posso dizer de Vichy. Pelo que vi ao percorrer de mota o centro da cidade até ao hotel parece-me ser bastante interessante. A visitar quando planear uma viagem pelo meio rural de França.

Para chegar a casa ainda tenho pela frente qualquer coisita como cerca de 1400 km

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