Percorridos |
582 km |
Percurso seleccionado |
— |
Horas efectivas de condução |
07h09m |
Total de horas em passeio |
11h17m |
Altitude máxima |
1382 m |
Mota |
Yamaha Super Ténéré |
Uma vez mais iniciamos o nosso dia bem cedo para podermos fazer frente ao que tínhamos para percorrer. Cerca de 600 km de Villablino até Cáceres.
Fizemos um bocadinho de batota porque esta estrada tem o seu início em Gijon mas nós fomos apanhar a mesma em Campomares, ou seja, alguns km à frente do seu início.
De Villabino até Campomares percorremos a CL-626 que é uma bonita estrada rodeada de paisagem a condizer, tendo depois tomado a AP-66 até ao ponto inicial deste dia para podermos ganhar algum tempo.
Realço que este foi um dia com algumas peripécias em termos de tomar a decisão de qual a roupa a usar, pois no decorrer da viagem as nuvens eram assustadoramente negras e com muito vento à mistura em algumas zonas. No entanto, cedo cheguei uma vez mais à conclusão que sempre que o João decidia colocar os forros de chuva, andávamos alguns minutos e lá voltava a ficar o tempo outra vez seco…mas as nuvens bem negras e o vento continuavam lá. Foi uma constante.
O que dizer desta Ruta de la Plata? A nossa opinião até Cáceres foi a mesma. Voltaremos a fazê-la? Não. Era uma perda não a fazer? Sim.
O começo é simplesmente fantástico com uma subida constante montanha acima e com muita curva e paisagens deslumbrantes a acompanhar. Recomendo vivamente este troço em que passamos com a paisagem do parque Natural de Ubinas de la Mesa sempre ao nosso redor. Passado este momento o percurso até Cárceres é um verdadeiro tédio com retas de km e km e uma paisagem muito rica em monotonia.
Claro que tivemos aqui e ali alguns momentos interessantes, quer em termos de condução quer de estrada, mas este primeiro dia de Ruta não nos provocaram qualquer tipo de entusiasmo. Será que foram os dois dias nos Picos da Europa e arredores que nos colocaram a fasquia muito alta? Não, julgo que não. É mesmo um tédio.
Esta Ruta de La Plata é para ser saboreada não pela estrada ou paisagens em si mesmas, mas pelas inúmeras localidades pelas quais passamos. É “coisa” para ser feita no minímo entre 5 a 7 dias, isto é, seleccionar bem as aldeias, vilas ou cidades que desejamos visitar, fazer as respectivas paragens e visitas e depois seguir para o próximo ponto de paragem. Este não foi minimamente o nosso objectivo, bem pelo contrário, a nossa intenção foi podermos dizer a nós mesmos que já percorremos a homóloga Espanhola da EN2 e percebermos se a mesma vale apena ou não para uma segunda visita num outro ano.
No final deste dia e já sentados num excelente restaurante no centro de Cáceres, resolvemos ver os consumos das nossas máquinas. É certo que a maior parte dos km até agora percorridos foram em modo de “pastar a vaca” mas os consumos que vinhamos a registar eram brutalmente baixos o que nos tem permitido rolar com menos paragens para abastecer.
A T700 do João estava então com uma média de 3.8 l/100 km e a minha ST com 4.7 l/100 km. Nada mau.
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