Duas Super Ténéré e duas Ténéré 700 pela Serra da Estrela em modos Off e On Road com a companhia dos amigos Emanuel Silva, Paulo Faia e Ricardo Picheleiro
Percorridos |
488 km |
Percurso seleccionado |
137 km |
Horas efectivas de condução |
06h54m |
Total de horas em passeio |
10h39m |
Altitude máxima |
1992 m |
Mota |
Yamaha Super Ténéré |
Continuando a explorar a Serra da Estrela tive hoje a companhia de 3 amigos (Emanuel Silva, Paulo Faia e o Ricardo). Mais um dia em cheio.
Ponto de encontro foi na estação de serviço de Antuã às 07h45m para, após darmos duas de letra, tomar um café e fumar uma cigarrada, seguirmos viagem rumo a Seia. Ou melhor, São Romão, pois a primeira etapa deste dia tinha aí início e terminaria em Teixoso sempre em modo On road.
Museu da Electricidade de Seia
Torre da Serra da Estrela
A sorte esteve mesmo do nosso lado pois as condições metereológicas estiveram fantásticas com um dia bem azul permitindo, em alguns locais, ver até bem longe…até onde os nossos conseguiam alcançar.
Frio esteve … mas com uma paisagem serrana como esta depressa esquecemos o frio.
Hoje não foi apenas um passeio, pois o Paulo a determinada altura vai à sua mochila e saca de um drone. Ei lá. Mas que categoria. Agora as nossas passeatas irão ter outro impacto em termos de filmagens.
Paulo a dominar o drone na Torre da Serra da Estrela
e no Miradouro da Varanda dos Carquejais
No momento que escrevo estas memórias ainda não tive acesso às filmagens mas imagino que, mesmo que o Paulo ainda esteja em fase de aprendizagem com a máquina, sejam as imagens sejam incríveis pois a paisagem para aquelas bandas é simplesmente divinal.
A segunda etapa, já com um cheiro de Off Road, teve uma extensão de apenas 5 km. Teve início logo a seguir a Teixoso e terminou quando encontramos a EM501-1. Estradão em muito bom estado.
Quando planeava a terceira etapa imaginei que a mesma iria ser do agrado dos meus parceiros de passeio. Não me enganei, pois os três adoraram. Esta estrada EM501, que apenas a percorremos parcialmente até Verdelhos, é muito boa e a paisagem que nos acompanha é sempre bastante agradável.
A quarta etapa era uma absoluta incógnita, pois ao planear a mesma no “Wikilok” não conseguia perceber como seria o Off Road dado que em muitos zonas as árvores não permitiam perceber como seria a estrada. Mas ainda bem que a planeei. Para mim foi o momento alto deste passeio.
O início é logo a seguir à aldeia de Verdelho e termina na EN338.
Chegados à Cascata do Poço do Inferno fizemos uma curta paragem para umas fotos e duas de letra. Nunca por aqui tinha passado … mas certamente que passarei novamente para ir até à cascata.
Partilho alguns momentos nas fotos abaixo.
Nesta quarta etapa as peripécias com o Paulo e o Drone foram outro momento alto…desde o “Belzebu” que se lembrou de começar a subir que nem um louco até o deixarmos de o ver e,apenas alguns minutos após o “Belzebu” lembrou-se de desaparecer para vir a ser encontrado de patas ao alto e em estado letárgico. Felizmente que tudo acabou mas bem que chegou para o susto isso chegou.
Vou repetir … este track é divinal e então a partir do momento em que começamos a avistar a montanha que fica por trás do Covão da Ametade…ui, mas que cenário idílico. Até me faz lembrar a “minha” Noruega.
Chegados a Covão da Ametade tempo para uma paragem e tempo para estendermos a mesa para o piquenique, a exemplo do que tinha feito na semana anterior no encontro de ST’s. Desta vez o Paulo não veio munido do seu arsenal de comida … mas trouxe o Drone pelo que está desculpado.
Estavam planeadas 8 etapas e estavam já percorridas 4, no entanto fazia-se tarde pelo que optamos por “saltar” as etapas 6 e 8 e percorrer apenas as 5 e 7. Isto é, saltamos as etapas do Sameiro e Folgosinho, ambas em Off Road, para apenas percorrer as de On Road que eram as que passavam pelo vale Glaciar do Zêzere e do Caminho Natural.
Não vou partilhar novamente o que é passar pela EN338 e pelo Caminho Natural pois já o fiz nestas últimas 3 semanas … mas que as estradas e Paisagens são sublimes isso são. Desta vez fizemos no sentido contrário, isto é de Covão de Ametade para Manteigas e da EN232 para Folgosinho.
Para mim se a primeira, a EN338, é mais espectacular no sentido de Manteigas para o Covão de Ametade, já a do Caminho Natural é mais brutal no sentido que fizemos hoje.
Ora bem … irei programar mais uns Off Road para estas bandas e que irão incluir, como é óbvio, as etapas 6 e 8. “Stay Tunned”, se me quiserem fazer companhia, em Rides in my country and also beyond borders.
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