23.12.2021 HJC RPHA 11 Carbon

Uma imagem com motociclo, interior, preto, capacete  Descrição gerada automaticamente

Julgava eu que tinha um capacete para conduzir a minha recente aquisição (Yamaha YZF-R7). Redondamente enganado, pois os poucos km que percorri com o “Shark Spartan GT Carbon” foram um suplício dada a abertura da viseira me obrigar a levantar a cabeça ficando numa posição incómoda…para não dizer insuportável. 

De facto quando o adquiri este Shark andava à procura dum “Full Face” e que o mesmo fosse em Carbono. A conselho do Tiago Sousa, da Motocar, lá acabei por adquirir o mesmo e até este dia nunca tive nada de negativo nada a dizer sobre o mesmo…bem pelo contrário.

Bem mas vamos lá a partilhar, com a minha humilde opinião, o que acho deste HJC, também ele aconselhado pelo Tiago Sousa (Motocar).

– Destaco logo o facto de conseguir ter a cabeça numa posição normal para conduzir a R7. Não tenho que me esforçar e levantar a cabeça para poder ver para a frente. 

– De todos os capacetes que tive até agora foi o mais leve de todos. Uma verdadeira “pena” (1340 gr com pinlock e viseira) e nota-se bem a leveza do mesmo. Imagino que ao fim algumas de horas faça toda a diferença.

O facto de ser em carbono confere-lhe esta vantagem, mas tenho outros em carbono e não são tão leves.

– Como tenho a mania de comprar e não ouvir o que me dizem…tive que parar a meio do caminho quando regressava da Motocar para casa, pois tinha os registos de ventilação todos abertos e era uma ventania lá dentro dos diabos. Estamos no inverno. Convenhamos que não era o melhor dos mundos.

Já deu para perceber que a oferta em termos de ventilação, naqueles dias de calor, vai ser uma grande ajuda.

Já em casa e com mais calma percebi que posso controlar entradas de ar no queixo, testa e na parte de cima da cabeça. 

Uma imagem com vestuário, toucado, capacete, parede  Descrição gerada automaticamente

– Gosto imenso do sistema de “sacar” a viseira para a poder limpar convenientemente. Neste capacete é possível fazê-lo duma forma realmente muito simples e eficaz. Não é um verdadeiro filme como nos Shark, Arai e Shoei que possuo.

Ainda ao nível da viseira gostei imenso de poder ser a controlar a abertura da mesma e não estar preso às aberturas pré-definidas, como acontece em alguns capacetes. Para além disso, consegui perceber que é possível manter a viseira entreaberta mesmo a cerca de 120 km/h. Cerca de 1 cm mas que faz toda a diferença…pelo menos para mim.

– Reparei que tinha umas “coisas” na parte lateral da viseira e quando cheguei a casa fiz algo que faço muito raramente. Peguei no Sr. Manuel de Instruções e fui perceber o que era aquilo. Ei, que categoria, até tem “Taer-Off” para colocar viseiras descartáveis. Bem na verdade é fixe mas não me estou a imaginar a comprar estas tais viseiras. No entanto imagino para aqueles que fazem “track days” esta seja uma opção, de origem, que faça toda a diferença.

– O mecanismo de bloqueio da viseira é muito simples sendo por isso eficaz. Quer para bloquear a viseira quer para a desbloquear.

– Não tendo como é óbvio a opção de viseira escura interna, vem de origem com uma segunda viseira escura. Como é fácil de desmontar imagino que irei fazer bastantes vezes uso dela.

Ainda assim é pena que não possuam como a Shoei viseiras fotocromáticas. Estas funcionam na perfeição … pelo menos a que tinha no meu Hornet ADV funcionava.

– Quanto ao conforto, e para os poucos km que ainda andei com este HJC, parece-me ter forros bastante agradáveis e todos eles no local certo. A exemplo dos Arai e Shoei que possuo. Nada a dizer. Muito positivamente impressionado.

– A insonorização pareceu-me muito boa. É óbvio que não consigo comparar com os outros capacetes que possuo pois são apropriados para o tipo de motas que são mais a minha praia – “maxi e medium trails”.

Como ainda estou a aprender a andar nesta mota não me excedi na velocidade, mas a 120 km/h senti mesmo que este capacete possuía uma boa insonorização. Ora para quem não gosta de usar “Ear-Plugs” faz toda a diferença andar com um capacete que não seja uma chinfrineira lá dentro.

– Em termos de resistência ao vento, e para a tal velocidade de 120 km/h, partilho que é um capacete bastante estável. Não andamos com a cabeça a abanar. Este é um ponto a qual também dou particular importância e este HJC superou até as minhas expectativas.

– Capacete tem que levar obrigatoriamente, pelo menos para mim, um sistema de comunicação. Também neste capítulo, e a conselho do Tiago Sousa, coloquei o Sena Smart HJC 10B desenvolvido em conjunto por ambas as empresas para este capacete.

Não fui eu que instalei a cablabem e colunas (obrigado Tiago) mas em termos de sincronização com o GPS e telemóvel foi muito fácil e a operação do mesmo em condução é, também ela, muito fácil e intuitiva.

Uma imagem com toucado, capacete, vestuário, interior  Descrição gerada automaticamente

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