Percorridos |
607 km |
Percurso seleccionado |
199 km |
Horas efectivas de condução |
07h32m (wikilok) |
Total de horas em passeio |
— |
Altitude máxima |
1098 m |
Mota |
Yamaha T700 |
Este foi um dia pouco habitual pois só me apercebi que trazia a App do My Ride da Yamaha desligada quando parei no ponto que seria o início deste meu passeio, isto é, já em Ucanha.
Bem mas chegado a Ucanha deambulei por aqui alguns momentos a registar o local em fotografia.
Esta Ponte de Ucanha ouvi falar pela primeira vez nela com um dos programas do José Hermano Saraiva, que serviram e muito para enriquecer os meus conhecimentos. Na altura, as minhas filhas eram jovens e visitava esses locais em família…esposa, filhas e cães.
Esta torre está vinculada ao Mosteiro de Salzedas, não muito distante daqui, e possui uma particularidade bem interessante que é a sua torre. A mesma servia, na época feudal, para controlar a passagem de pessoas e bens…já nessa altura existiam portagens. Portugal no seu melhor. Já na altura quando se tratava de vir ao bolso dos contribuintes estávamos muito à frente.
Bem na altura o Estado era mesmo mais a Igreja, pois os beneficiários destas portagens eram os Monges do Convento de Salzedas.
O rio que banha Ucanha é o Varosa daí este local onde a vila se situa ser conhecido como vale do Varosa.
Mais um bocadinho de conhecimento nunca fez mal, pelo que fui pesquisar na net e este rio Varosa nasce na freguesia de Várzea da Serra e desagua no Rio Douro em frente ao Peso da Régua.
Não é um rio muito grande. Possui cerca de 45 km
O destino seguinte, não muito longe de Ucanha, foi uma ponte Românica em Mondim da Beira. Infelizmente não consegui tirar muitas fotos do local, pois parei mesmo no meio da ponte e, como seria de esperar, acabei por causar uma confusão com o trânsito.
Junto a esta ponte é possível ver uma praia fluvial bem organizada.
O rio que por aqui passa é o Varosa..claro.
Toca a rolar em direcção ao outro local também de interesse histórico mas que o passar dos anos e com o abandono a que foi votado está bastante decadente, apesar do investimento feito para não parecer tão mal.
Estou já no Mosteiro de São João de Tarouca
Este mosteiro é o primeiro em Portugal ser construído com o intuito de acolher apenas monges masculinos da Ordem de Cister.
Mas nem tudo foi deixado ao abandono, pois a igreja de São Pedro de Tarouca e matriz está bem conservada e vale bem a visita à mesma.
Pois também fiquei apesar de tudo surpreendido com o mosteiro dado que da outra vez que cá tinha estado, naqueles tais passeios em família, o mesmo estava mesmo totalmente abandonado e nãose vislumbrava que algum dia viesse a ser alvo de intervenção
Ponto seguinte era mais uma ponte de origem Românica sobre o Rio Dão um local designado por Castelo de Penalva.
É local que está bem cuidado e que pode servir para aqueles passeios em grupo para parar e fazeraqui um piquenique. Quem sabe um dia não desafio a malta dos Zés a Lés a vir até aqui.
Este local não é fácil de dar como mesmo pelo que na imagem partilho o local.
Já tinha passado pelo Douro, Varosa e Dão … o destino seguinte levar-me-ia a passar também pelo Mondego a seguir à localidade de Vila Mendo de Tavares e antes de chegar a Ribamondego.
Daqui parti em direcção a Folgosinho pela EN329, EN330, EN17, EM555-1 e EM555. Não parei nesta localidade pois o meu destino era outro e o relógio continuava a criar-me algum stress para poder concluir o que tinha destinado para este passeio.
Depois de Folgosinho apanhei então a CM1112, uma bela estrada, até atingir Gouveia
Aqui parei apenas para fotografar os Paços do Concelho. Outrora albergava os padres Jesuítas onde ensinavam latim e religião. Foi também pertença da família Távora e mais tarde da Família Figueiredo.
A passagem dos Jesuítas foi muito curta dado, cerca e 20 anos, pois tendo sido inaugurado em 1739 o Marquês de Pombal em 1759 expulsou os Jesuítas de Gouveia.
Neste momento este monumento nacional alberga o tribunal da comarca e algumas repartições públicas.
Passada Gouveia fui “atacar” a Serra da Estrela com as suas paisagens de cortar a respiração. Já na EN232, sensivelmente a meio do caminho entre Gouveia e Sabugueiro tive que parar. A paisagem a tal me obrigou.
Mais uns km percorridos e volto a ser obrigado a parar…
E de novo volto a parar
E eis que finalmente chego à Torre. O dia estava límpido. Que grande sorte que tive hoje.
Opasseio planeado estava quase a terminar pois Unhais da Serra não fica muito longe …pelo menos para mim e tendo em conta os km que já tinha feito para chegar até aqui.
Borracha no alactrão e aqui vai disto…
Na EN339 quando aparace uma placa a indicar Unhais da Serra é mesmo por aí que temos de ir. Uma descida lindíssima que nos leva a uma passagem de cerca de 2 km em modo off road mas sem problema algum (é mesmo ponto de passagem de todo o tipo de carros), para depois entrarmos de novo numa descida igualmente lindíssima
Em Unhais da Serra parei na ponte sob a Ribeira de Estrela para ums fotogrfias e depois foi apontar a mota para vir para casa
Claro que no final do passeio lá fui até à Motocar partilhar o dia com o José Pedro.
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