26.01.2024 First ride of the year with Kawasaki Ninja

Percorridos

248 km

Planeados

248 km

Horas efectivas de condução

08h33m

Total de horas em passeio

05h12m

Altitude máxima

1057 metros

Mota

Kawasaki Ninja SX1000 Performance Tourer

Finalmente de novo na estrada com a minha Ninja enquanto a ST está na Motocar a receber um tratamento de beleza para os novos desafios que tenho pela frente. 

Brevemente espero partilhar imagens da renovada cara da MINHA SUPER TÉNÉRÉ. Eu estou realmente ansioso por ver o resultado final e pela opção que tomei em termos de pintura e decalques.

Foi meu companheiro de passeio pelo meu jardim o Carlos Neves e a sua BMW com as suas peripécias … mas já lá vamos.

Espero que não se importe de deixar este momento nesta memória. É bom demais para deixar passar em claro. Afinal de contas acabou bem.

Ora bem, mas vamos lá à passeata. 

 

Já eram 10h55m quando saímos de minha casa. Nada cedo, porque também foi assim uma daquelas decisões tomadas em cima da hora.

 

O planeamento, contrariamente ao que faço quase sempre, foi nenhum pois apenas me deu uma daquelas “ouras”, mandei uma mensagem ao Carlos se queria vir e arranquei apenas com um destino na cabeça. Ir rolar para um dos meus jardins preferidos de Portugal, a Serra da Freita.

 

A primeira paragem foi em Arouca para almoçar qualquer “coisita” no Café Arouquense.

 

Normalmente o meu ponto de paragem aqui em Arouca seria também numa das pastelarias de doces conventuais, mas tenho de me portar bem. Não posso fazer asneiradas com aqueles doces de ovos deliciosos que por aqui se fazem.

 

Confesso que não sendo adepto de paragens para almoçar, desta vez soube-me mesmo bem este delicioso prego com a divinal carne Arouquesa acompanhado por umas batatas fritas e uma água de Luso. Pois, já nem Coca Cola posso beber. Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.

 

 

Ah, é verdade, tenho um “brinquedo” novo, mais apropriado para as minhas passeatas a pé ou de bicicleta, mas que também usar o mesmo nos meus passeios de mota. 

 

O tal brinquedo é o HOVERAir X1 Self-flying Camera. O pormenor do Self-flying Camera é interessante e é o que o distingue dos mais potentes drones da DJI ou Parrot…

 

Confesso que estou a gostar imenso deste pequeno “brinquedo”. Tenho feito filmagens, a meu ver, bastante interessantes e ainda nem sequer explorei todo o seu potencial que é imenso.

Este pequeno aparelho de 125 gramas permite um “follow me” traseiro ou frontal, filmagens orbitais ou de Zoom out e zoom in, ou ainda Birds Eye, etc…etc…

 

Ui, e já quase me esquecia que tenho uma renovada farpela para esta época de 2024. 

 

Um fato Scott adquirido no meu amigo Nuno Almeida na sua loja da Touratech Norte.

 

Casaco https://www.scott-sports.com/pt/pt/product/sco-jacket-dualraid-dryo?article=2728717419061  

Calças https://www.scott-sports.com/pt/pt/product/sco-pant-dualraid-dryo?article=2728750001006 

 

Mas já tinha adquirido também da marca Macna.

 

Um forro interior com aquecimento (https://www.macna.com/pt/centre-jacket)

E as luvas também com aquecimento (https://www.macna.com/pt/progress-rtx-dl

 

Estou super satisfeito com todo este novo equipamento de vestuário.

 

De “papo” cheio lá fomos atacar a Serra da Freita tendo saído de Arouca pela EN326 pelas suas inúmeras curvas, pena que o piso esteja em tão mau estado, até encontrarmos a EN 227 que nos trouxe até São Pedro do Sul.

 

Pelo meio ficou a paragem para umas fotos e filmagens com o tal drone que não é drone. Foi quase logo a seguir à aldeia de Cando.

 

 

Não me caso de repetir. Esta Ninja Performance Tourer, mesmo neste tipo de estradas tem um comportamento em termos de conforto, bem como a curvar que é uma maravilha. A entrega de potência desde as baixas rotações está sempre presente em sexta velocidade, pelo que conseguimos conduzir esta máquina de 4 cilindros quase sem tocar na caixa de velocidades.

 

Nenhuma mota supera a minha Super Ténéré, mas confesso que de todas as motas que tive esta está uns pontos acima de todas elas.

A Serra da Freita é realmente mágica e brutalmente bonita.

 

Quando aqui paramos o Carlos disse-me que de manhã teve alguma dificuldade em “pegar” a mota. Huuum, pensei eu, não é boa coisa, espero que não venha a ficar sem bateria aqui no meio do nada.

 

Por acaso já me tinha chamado a atenção que a mota não estava com a luz de presença traseira, mas vá-se lá saber porquê não dei a devida importância, nem tão pouco partilhei esta constatação com o meu amigo Carlos. Asneira, essas “coisas” não se guardam, devemos logo procurar perceber o que se passa. Felizmente que no final do dia acabou por correr tudo bem.

 

Também aqui o tal “drone” que não é “drone” andou a fazer umas filmagens …

 

 

 

Este “brinquedo” com o qual fui sempre muito relutante em comprar é realmente muito fixe, porque:

 

– é muito leve e de tal forma pequeno que consigo meter o mesmo no bolso do casaco

 

– e também porque aquelas funções que mais queria dar uso numa coisa destas já estão pré programadas não sendo necessário nenhum comando ou telemóvel para as comandar.

 

  

Motas em funcionamento fomos deixando para trás as aldeias de Tebilhão, Cabreiros, Candal e antes de chegarmos a Póvoa das Leiras uma paragem para sessão fotográfica de uma pequena queda de água. 

 

 

O spot não é desconhecido para mim, mas é uma das quedas de água que gosto sempre de fazer uma paragem quando aqui passo. Principalmente nesta época Inverno em que se encontra com água a correr encosta abaixo com abundância.

 

Chegamos à aldeia de Coelheira e lá vai mais uma sessão de vídeo na saída da aldeia.

 

Já deu para perceber que o “follow me” não funciona muito bem quando estamos com um capacete integral, pois o reconhecimento da minha cara não deverá ser o mais correcto e o “drone” acaba por ficar parado após alguns segundos. 

 

Terei de perceber melhor como usar esta função na mota. Talvez com um capacete modular consiga que o reconhecimento seja o adequado.

 

 

 

Não resisti e ainda antes de viramos em direcção a São Pedro do Sul paramos de novo para sacar mais umas fotos.

 

 

Este raio desta serra nesta vertente é realmente muito bonita. Tudo o que se diga dela sabe sempre a pouco.

 

Já o mesmo não se diga lá para os lados da Espiunca onde imperam aquelas árvores de que tanto tenho uma “amor de estimação” à Eucaliptos. Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr. Por mim iam todos abaixo para replantar árvores autóctones, mas reconheço que para muitos é modo de subsistência.

 

  

 

Um pouco antes deste ponto bem como depois do mesmo temos a possibilidade de andar de baloiço. 

 

Da última vez que por aqui passei estavam ambos em modo de necessitar de manutenção urgente. 

 

Hoje, apesar de não ter parado em nenhum deles, pude constatar que já se encontram a funcionar na perfeição. Até admira!

 

Estas paisagens …

 

… são mesmo magníficas …

 

 

 

… e então se aqui viermos na Primavera ou no Outono, são realmente de uma beleza ímpar.

 

Tudo isto é possível ter acesso a poucos quilómetros do Porto e muita gente que aqui trago comigo desconhecia. 

 

Sendo egoísta ainda bem que assim é, pois posso andar por aqui sem ter muito turista, mas não sendo egoísta é uma pena que não seja mais divulgado junto de turistas internacionais.

Não para aqui andarem a passear de autocarros, mas sim para os caminheiros, motards e ciclistas.

 

Também aqui houve mais uma sessão de “Self Flying Camera” para o meu vídeo.

 


De facto este brinquedo permite dar uma “nova vida” aos vídeos. Quebra aquela monotonia de mota a rolar e permite mostrar o local onde nos encontramos se nos posicionarmos correctamente para o local que queremos filmar.

Top mesmo…

De volta à estrada e já depois de passarmos São Pedro do Sul, onde desta vez não paramos na Pastelaria Lafões, lá fomos apanhar a EN228 para, quase logo a seguir apanharmos a EM559.

 

  

Foram ficando para trás as aldeias de Alvarinho, Sul, Adopisco, Amoreira, Ervilhal, Covelinhas e Grijó. Aqui chegados e após algumas centenas de metros viramos à esquerda e apanhamos a EM558 até esta encontrar a EN225.

  

 

Pelo meio mais uma paragem na EM558 nas ruínas da Ponte de Cabaços para mais umas fotos e uns vídeos.

“A ponte de Cabaços marca um cenário romântico e misterioso neste ponto do rio Paiva. De tabuleiro horizontal, apoiada em arcos, foi construída em alvenaria de granito e apresenta perfil medieval. Atualmente apenas se observa parte da ponte, fruto da degradação ao longo dos anos, tendo sido destruída grande parte dela numa cheia, nos anos 60 do séc. XX. Lá no fundo correm as águas transparentes do rio Paiva, sobre seixos rolados e xistos limados de areias. De verão é bom ficar por ali até ao fim da tarde.”

 

Texto retirado de http://gr.montanhasmagicas.pt/real_estate/ruinas-da-ponte-de-cabacos/ 

 

  

  

 

Quanto a algumas imagens da “Self Flying Camera” aqui estão elas …

 

Partilho que o Rio Paiva neste local é muito bonito principalmente quando vamos mais até lá em baixo junto do mesmo. Não foi o caso de hoje, mas recomendo vivamente a quem por aqui passar que o faça.

 

E a BMW do Carlos lá continuava a dar sinais de fraqueza, mas lá ia sempre pegando. 

 

Confesso que de cada vez que parávamos ficava sempre apreensivo e a pensar que seria desta? 

 

  

 

Já então na EN225 e decorridos cerca de 4 km mais uma bonita queda de água que nos levou a mais uma paragem para filmagens e fotografias. Fica naquele ponto na direita da imagem abaixo.

  

Ui. Que mota mais fixe. Mas mais fixe do que esta só mesmo a minha Super Ténéré.

  

 

Tal como a queda de água na qual paramos um bom par de quilómetros atrás, também esta faço sempre questão de parar na mesma pois tem um “traçado” que aprecio bastante.

 

No Inverno, tal como em tantas outras quedas de água aqui pelo Norte, a quantidade de água a correr pelas encostas abaixo é sempre muita. É daqueles “espectáculos” gratuitos que não me canso de repetir ano após ano.

  

E a BMW continuava a dar sinais de fraqueza a pegar, mas lá ia pegando …

 

Motas a trabalhar, capacetes enfiados e luvas calçadas lá continuamos nós pela EN225 e cheagmos a Parada de Ester.

 

Para quem não conheça recomendo uma estrada que sai daqui de Parada de Ester em direcção a Nodar e Sequeiros. A CM1212-1. São poucos quilómetros, mas que valem bem apena seja qual for o sentido que tomemos na mesma.

 

Já em Alvarenga flectimos pela EN326-1 e passamos uma das Gargantas do Paiva e ponto de acesso aos Passadiços do Rio Paiva.

  

Chegados a Arouca novamente …

 

 

 

… eram já horas de regressar a casa. Já eram 17h00m.

 

Isto de andar a meter “Self Flying Cameras” no ar tem que se lhe diga em termos de tempo consumido. Mas este HOVERAir X1 sempre é mais fácil de operar do que, por exemplo, um DJI.

Ao chegarmos ao Porto, com toda a sorte deste mundo, a BMW parou e nunca mais foi possível colocar a mesma a pegar na estação de serviço da Galp na rotunda de Francos.

 

O Carlos pediu o auxílio de alguém que conhecia que trouxe um Jumper e lé ficou a mota a funcionar, mas sem que se pudesse estar constantemente a dar gás na mota.

 

Combinei com ele que iria até casa dele para ele esperar um pouco, não fosse o diabo tecê-las, e quando acabo de meter o capacete e calçar as luvas onde está o homem? Já tinha seguido. Bem que tentei perceber por onde tinha ido, mas não consegui. Fiz alguns telefonemas, mas o raio do homem devia ir possuído que nem atendia. Fiquei preocupado, mas felizmente tudo acabou bem quando estava eu a chegar a casa e ele me telefona a dizer que já tinha chegado a casa.

 

Para o primeiro passeio de mota doi ano gostei imenso e da companhia também como é óbvio.

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1 thought on “26.01.2024 First ride of the year with Kawasaki Ninja”

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