Percorridos |
376 km |
Percurso seleccionado |
204 km |
Horas efectivas de condução |
06h06m |
Total de horas em passeio |
08h12m |
Altitude máxima |
1102 m |
Mota |
Yamaha Super Ténéré |
Ainda faltavam algumas Brandas para visitar pelo que o motivo deste passeio foi conhecer as Brandas de Bilhares, Aveleira e de Santo António. Mas como não fui de helicóptero, para lá chegar criei um trajecto que teve o seu início em Vila Verde, onde apanhei a EN308 e percorri a mesma até apanhar a EM531.
Apesar de ter rolado na N308 meia dúzia de km vem-me sempre à mente como é fantástica esta estrada que nos leva até Gimonde (Bragança).
Bem, mas voltando “à terra”, dizia eu que a estrada que se seguia, municipal, era a 531. Uma estrada que vale bem rolarmos na mesma quer pela envolvente quer pelo traçado.
Alguns km mais à frente entrei no Gerês e apontei a Super Ténéré para Cibões, Gilbarbedo e antes de atingir Brufe, cortei à esquerda em direcção a Germil. Esta aldeia situada na Serra Amarela possui bastante árvores autóctones compostas maioritáriamente por Carvalhos e Castanheiros. Sabe bem rolar sem estar rodeado de eucaliptos.
Mais alguns km percorridos após Germil, numa estrada bem simpática, começamos a avistar sobre o lado esquerdo (na direcção que levava claro) um Fojo do Lobo, possuindo um comprimento assinalável descendo até perto do Rio Germil. Para quem desejar uma explicação de como eram e como funcionavam estes fojos do lobo partilho este link http://www.ecotura.com/fojos.htm.
Continuei por esta estrada lindíssima até um pouco antes de chegar a Entre Ambos os Rios e cortei à direita em direcção à primeira Branda que estava prevista visitar, a Branda de Bilhares. A estrada que nos leva até esta Branda é de cortar respiração e foi para mim uma total novidade pois nunca passei pela mesma. São vários os spots para parar e fotografar, ainda por cima com as chuvas intensas que se fizerem sentir ultimamente as cascatas estão por todos os lados.
Nas fotos abaixo a queda de água da Ermida.
Fotos abaixo capturadas no miradouro da Ermida com a queda de água com o mesmo nome por perto
A correspondente Inverneira desta Branda é a aldeia de Ermida. É daqui que partem, os aldeões e o seu gado, quando o tempo começa a ficar melhor para usufruírem de terras mais ricas para o pastoreio.
Bilhares pelo que me pareceu está “meio abandonado”, mas valeu a visita pela estrada que nos leva até ao cimo e, aqui chegado, pela cascata que corria pelo centro desta localidade bem como pela paisagem envolvente.
Feita a cobertura fotográfica do costume toca a montar na ST e regressar pela mesma estrada por onde tinha vindo.
Já na estrada EN203, onde tive recordei o traçado de boas curvas, conduzi em direcção ao Lindoso e algumas centenas de metros mais à frente cortei para a EM503, atravessando a barragem do Alto do Lindoso e seguindo para Campo Grande, Gavieira e São Bento do Cando.
Aproximava-me das duas outras Brandas que tinha como destino neste passeio.
A primeira a ser visitada foi a da Aveleira, estando esta situada numa das encostas da Serra da Peneda.
Pelo que me deu entender a mesma está a ser aproveitada para fins turísticos utilizando os Cardenhos reabilitados como é óbvio. Possui também um restaurante O Brandeiro…já o registei para um dia lá ir com a minha “Patroa”. Será de carro, pois de mota nem pensar.
Reparei que existiam muitas colmeias por estes lados e depois de fazer uma pesquisa na net, enquanto escrevia esta memória, pude confirmar que de facto a apicultura é uma realidade na Aveleira.
Seguiu-se a Branda de Santo António que dista da Aveleira meia dúzia de km e que está também situada na Serra da Peneda.
Esta Branda também é conhecida como aldeia dos Hobbits e, de facto, assim parece.
Duma forma geral está bem preservada e possui uma paisagem fantástica em todo o seu redor. Daqui também avistamos a passar, mais lá em baixo, o Rio Vez.
De todas as Brandas e Inverneiras que já visitei esta é, para mim, uma das melhores pelo que recomendo a sua visita.
Objectivo cumprido eram então horas de regressar a casa, mas não planeei um regresso muito directo. O regresso passou por Gave, Granja de Cima e de Baixo, Porqueira, Parada, Lordelo e Extremo. Sabe sempre bem percorrer esta estrada pois os nossos olhos estão sempre confrontados com uma paisagem lindíssima e os encontros com o gado são uma constante…o que nos leva a ter uma atenção redobrada, pois numa curva mais apertada lá estão eles à nossa espera!
Depois de passar Extremo apanhei a N301, uma boa estrada para andar de mota, que me trouxe até Paredes de Coura. Estava a chegar ao fim o percurso planeado pois faltavam poucos km para vir ter à N13, mas para isso escolhi a N303 para me levar até à mesma.
É assim que fica a memória deste dia…
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