26.02.2021 Ride thru Brandas of Bilhares, Aveleira and Santo António

Percorridos

376 km

Percurso seleccionado

204 km

Horas efectivas de condução

06h06m

Total de horas em passeio

08h12m

Altitude máxima

1102 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

https://youtu.be/gGsKEQP9XE8

https://youtu.be/UMsGUnbPTh8

Ainda faltavam algumas Brandas para visitar pelo que o motivo deste passeio foi conhecer as Brandas de Bilhares, Aveleira e de Santo António. Mas como não fui de helicóptero, para lá chegar criei um trajecto que teve o seu início em Vila Verde, onde apanhei a EN308 e percorri a mesma até apanhar a EM531. 

Apesar de ter rolado na N308 meia dúzia de km vem-me sempre à mente como é fantástica esta estrada que nos leva até Gimonde (Bragança). 

Bem, mas voltando “à terra”, dizia eu que a estrada que se seguia, municipal, era a 531. Uma estrada que vale bem rolarmos na mesma quer pela envolvente quer pelo traçado.

Alguns km mais à frente entrei no Gerês e apontei a Super Ténéré para Cibões, Gilbarbedo e antes de atingir Brufe, cortei à esquerda em direcção a Germil. Esta aldeia situada na Serra Amarela possui bastante árvores autóctones compostas maioritáriamente por Carvalhos e Castanheiros. Sabe bem rolar sem estar rodeado de eucaliptos.

Mais alguns km percorridos após Germil, numa estrada bem simpática, começamos a avistar sobre o lado esquerdo (na direcção que levava claro) um Fojo do Lobo, possuindo um comprimento assinalável descendo até perto do Rio Germil. Para quem desejar uma explicação de como eram e como funcionavam estes fojos do lobo partilho este link http://www.ecotura.com/fojos.htm.

Continuei por esta estrada lindíssima até um pouco antes de chegar a Entre Ambos os Rios e cortei à direita em direcção à primeira Branda que estava prevista visitar, a Branda de Bilhares. A estrada que nos leva até esta Branda é de cortar respiração e foi para mim uma total novidade pois nunca passei pela mesma. São vários os spots para parar e fotografar, ainda por cima com as chuvas intensas que se fizerem sentir ultimamente as cascatas estão por todos os lados. 

Nas fotos abaixo a queda de água da Ermida.

Fotos abaixo capturadas no miradouro da Ermida com a queda de água com o mesmo nome por perto

A correspondente Inverneira desta Branda é a aldeia de Ermida. É daqui que partem, os aldeões e o seu gado, quando o tempo começa a ficar melhor para usufruírem de terras mais ricas para o pastoreio.

Bilhares pelo que me pareceu está “meio abandonado”, mas valeu a visita pela estrada que nos leva até ao cimo e, aqui chegado, pela cascata que corria pelo centro desta localidade bem como pela paisagem envolvente.

Feita a cobertura fotográfica do costume toca a montar na ST e regressar pela mesma estrada por onde tinha vindo.

Já na estrada EN203, onde tive recordei o traçado de boas curvas, conduzi em direcção ao Lindoso e algumas centenas de metros mais à frente cortei para a EM503, atravessando a barragem do Alto do Lindoso e seguindo para Campo Grande, Gavieira e São Bento do Cando. 

Aproximava-me das duas outras Brandas que tinha como destino neste passeio.

A primeira a ser visitada foi a da Aveleira, estando esta situada numa das encostas da Serra da Peneda. 

Pelo que me deu entender a mesma está a ser aproveitada para fins turísticos utilizando os Cardenhos reabilitados como é óbvio. Possui também um restaurante O Brandeiro…já o registei para um dia lá ir com a minha “Patroa”. Será de carro, pois de mota nem pensar.

Reparei que existiam muitas colmeias por estes lados e depois de fazer uma pesquisa na net, enquanto escrevia esta memória, pude confirmar que de facto a apicultura é uma realidade na Aveleira.

Seguiu-se a Branda de Santo António que dista da Aveleira meia dúzia de km e que está também situada na Serra da Peneda.

Esta Branda também é conhecida como aldeia dos Hobbits e, de facto, assim parece.

Duma forma geral está bem preservada e possui uma paisagem fantástica em todo o seu redor. Daqui também avistamos a passar, mais lá em baixo, o Rio Vez.

De todas as Brandas e Inverneiras que já visitei esta é, para mim, uma das melhores pelo que recomendo a sua visita.

Objectivo cumprido eram então horas de regressar a casa, mas não planeei um regresso muito directo. O regresso passou por Gave, Granja de Cima e de Baixo, Porqueira, Parada, Lordelo e Extremo. Sabe sempre bem percorrer esta estrada pois os nossos olhos estão sempre confrontados com uma paisagem lindíssima e os encontros com o gado são uma constante…o que nos leva a ter uma atenção redobrada, pois numa curva mais apertada lá estão eles à nossa espera!

Depois de passar Extremo apanhei a N301, uma boa estrada para andar de mota, que me trouxe até Paredes de Coura. Estava a chegar ao fim o percurso planeado pois faltavam poucos km para vir ter à N13, mas para isso escolhi a N303 para me levar até à mesma.

É assim que fica a memória deste dia…

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