26.04.2019 Off and ON Road Ride

Percorridos

302 km

Percurso seleccionado

Horas efectivas de condução

06h00m

Total de horas em passeio

08h415m

Altitude máxima

1166 m

Mota

Honda CRF 250 Rally

https://youtu.be/r-ASLU8-ejk

Cada vez estou mais adepto desta CRF para estas minhas incursões em modo Off Road. Sou muito básico, mas a leveza da mota ajuda muito.

Eu sei que é muito pouco recomendável andar a solo em modo “off Road” mas como o percurso que tinha planeado para hoje não me pareceu ser complicado, mesmo para o meu kit de unhas que nem de principiante se pode chamar, lá fui então.

Depois com o avançar no percurso alturas houve que bem gostava de ter companhia, sentir-me-ia mais confiante por saber que se me acontecesse alguma coisa tinha alguém por perto.

Os primeiros km foram bastante rolantes e sempre a subir. Gostei imenso desta parte do percurso pois a paisagem que se vai desenrolando à nossa volta é também fantástica.

Foi pena que o tempo encoberto não ajudasse muito, mas não se pode querer tudo. 

Logo por esta altura comecei a pensar olha que sítio fixe para vir aqui dar uma passeata com amigos que, como eu, andam a começar os primeiros passos em incursões fora de estrada.

Por volta das 10h35 parei para apreciar a paisagem e, claro, fotografar a CRF.

Este local onde parei estava bem perto da Capela de Nossa Senhora da Guia e neste momento estava já definitivamente virado em direcção ao Rio Douro que iria atravessar mais tarde.

Continuava bem contente com os estradões pois até ao momento era só rolar com precaução e sem exagerar no rolar do punho que em muitos sítios até dava vontade.


Capacete na cabeça, luvas calçadas, mota ligada, primeira engrenada e lá parti eu para mais uns bons minutos de condução.

Eu sei que me torno repetitivo mas de facto até aqui adorei todos os cm que percorri.

Na foto abaixo, embora não seja perceptível, a tal capela fica para o lado esquerdo e eu segui pelo direito.

Na altura ainda estive para ir lá dar uma espreitadela mas como já tinha entretanto decidido vir até aqui com um grupo, ficará para esse passeio a visita a esta capela.

Decorridos apenas 5 minutos e mais um local bem interessante…que até aqui também o tinha sido.

Sem ser expectável, de um momento para o outro estou a rolar entre árvores a dar à paisagem, com a estrada a correr no meio, panorâmica bem interessante.

Muito fixe

Mal acabo este troço, ladeado de árvores, começo a descer um pouco e venho ter a uma estrada de alcatrão (EN321-1) que me leva a passar de novo junto a Baião. O que tinha acabado de percorrer foram cerca de 19 km e foi uma espécie, daquilo que chamamos aqui para o norte, uma volta ao bilhar grande, mas impecável. Recomendo vivamente.

Entretanto passo a localidade de Lameirão e reparo no GPS que iria novamente andar em modo off road dali a umas centenas de metros. No entanto, consegui enganar-me por duas vezes na entrada do estradão. Ainda bem que não ando numa prova de orientação porque só aqui perderia imensos pontos

Bem mas lá encontrei o raio do caminho e lá segui em frente. Por acaso até costumo ficar muito irritado quando isto me acontecesse mas hoje andei em modo modo muito cool e nem sequer praguejei.

Este troço de cerca de 5 km, muito fixe, em bom estado e aqui e ali com muito boa paisagem levou-me até à EN108. Mas até lá chegar, pelo meio, para além de estradão temos uma descida incrível em paralelo bastante escorregadio o que, no caso da CRF com pneus de taco, obrigou-me a ter precauções redobradas.

Bem mas voltando à EN108. Nesta altura já conseguia perceber que o Rio Douro e lembrava-me de que quando estava a fazer o track não seria de uma forma directa. Mesmo assim ainda me enganei por duas vezes.

Desta vez confesso que fiquei mesmo irritado porque apesar de me lembrar que não seria de uma forma directa que chegaria ao Rio Douro e junto do hotel, consegui enganar-me por duas vezes…mas também o GPS lembrou-se de desatinar o que também ajudou à missa.

Bem mas lá cheguei ao dito hotel Douro Royal Valley Hotel & Spa onde parei para relaxar um pouco, fumar uma cigarrada, apreciar o local e sacar umas fotos. Partilho que este é um hotel muito bom.



Até ao momento, tirando os enganos, o passeio estava a ser impecável. Muita paisagem da boa, bons estradões sem grande dificuldade, excepto a lama, que aqui a ali me obrigaram a ter maior cuidado dado que detesto o piso enlameado.

Uns km mais à frente atravessei o Rio Douro em Porto Antigo e comecei a dirigir-me para terras das Montanhas Mágicas. Confesso que ia algo apreensivo pelo que iria encontrar pela frente, pois quando traçava o track não conseguia em alguns locais perceber lá muito bem o estado do piso.

Percorri cerca de 45 km em estrada de alcatrão até entrar de novo em terra, pelo meio foram ficando Ferreiros de Tendais.



Campo Benfeito onde recomendo a paragem neste local pois o vale que se apresenta aos nossos olhos é lindíssimo.



Quanto mais ando por estas paragens, que já considero como meu jardim, mais gosto destas serras da Gralheira, Arada, Montemuro e Freita. Serras essas que são apelidadas de Montanhas Mágicas.

Depois desta paragem tinha a noção que, uns km mais à frente, iria entrar na tal zona que me deixou apreensivo quando fazia o track.

Os primeiros km até que não era nada de especial e até dava para ir apreciando a paisagem e a ter algum prazer de condução.

Parei num local onde o Rio Douto era visível lá em baixo.





Um bonito spot com imensa tranquilidade. 

Se por um lado este ar ameaçador de que iria chover foi uma constante, por outro acabou por tornar o passeio bem mais agradável dado que a temperatura era boa e acabou por nunca chegar a chover.

Foi um daqueles dias em que correu tudo bem.

Até que estava a ficar confiante porque apesar dos lameiros que tinha que ir passando o terreno era bem compactado, sem muita pedra e a paisagem que ia tendo era uma boa companheira.

Que bom, afinal os meus receios acabaram por ser infundados e passei incólume por este local.

Nesta altura pensei de novo no tal grupo que teria de trazer por aqui. De certeza que se aceitarem o meu repto que irão gostar.


Já nitidamente a rumar para norte entro no parque eólico de S. Cristovão em Vila Lobos, sendo este um troço bem rolante. Quando dei por ela ia para ali de punho enrolado e disse para mim mesmo que era melhor ter calma porque o meu kit de unhas não dava para tanto…

Chego de novo ao alcatrão junto ao Parque Biológico da Serra das Meadas…e Lamego já andava por ali perto.

Passo por Avões e Samodães sempre a alternar por passagens em modo Off Road e On Road e na EN222 paro para uma cigarrada, apreciar a paisagem e sacar mais umas fotos.

Depois entro em modo off road por uma “estrada” que julgo ter entrado pela quinta dentro de alguém, pois agora que escrevo esta memória vejo que me enganei e não segui o track correctamente. Foi um bocadinho assustador, para o meu kit de unhas, porque era uma descida acentuada com alguns ganchos e sempre muito enlameada.

Entretanto já conseguia ver o Peso da Régua e o Rio Douro.

Passei por umas aldeias que não faço a mínima ideia do nome … mesmo tentando perceber agora com a ajuda do Google Maps não as consigo identificar.

Nova paragem porque o spot me chamou a atenção…mas nem sequer desmontei da CRF.

Mas ainda antes de chegar à Régua volto a rolar pelo meio das vinhas … que maravilha. Apesar da descida íngreme, da muita lama e muita pedra, foi mesmo uma daqueles momentos que deu vontade de repetir pela paisagem.

Chegado cá em baixo e ainda antes de atravessar o rio Douro parei para almoçar no Restaurante Torrão. Que bem que fui servido. Recomendo.

E claro que também aproveitei para sacar umas fotos.



Depois de uma manhã bem passada por estradas e estradões nada melhor que um almoço como este que tinha acabado de ter o privilégio de saborear.

Eram mais ou menos 14h45m quando arranquei de novo para percorrer ainda umas boas dezenas de km até ao destino que me tinha proposto para o dia de hoje – Campeã.

Mas antes ainda teria pela frente uns off e on road.

Cerca das 14h30 já andava com o Rio Corgo, e em modo off road, pela minha esquerda.




Saliento que esta parte do track foi um enorme prazer de percorrer em todos os sentidos. As encostas repletas de vinhas, as Oliveiras aqui e ali a compor a paisagem e o Rio Corgo a serpentear bem lá em baixo formam um conjunto que descrever o mesmo por palavras é tarefa ingrata porque impossível. Mesmo o vídeo que já editei, embora ajude, não consegue transmitir em toda a sua plenitude aquilo que os meus olhos iam disfrutando. 

Para quem gostar de se aventurar um bocadinho mais por off road recomendo vivamente.

Entretanto em Alvações do Corgo passo pelo apeadeiro desta aldeia…tudo abanado. Um Crime.

As passagens seguintes foram São João de Lobrigos, Santa Marta de Penaguião e Fontes, sendo estas estradas que me trouxeram até aqui top.

Claro que em Fontes tive que fazer aquela paragem. Faz parte.


Estava quase a chegar ao final do dia de passeio e a Campeã era já ali.

Um passeio que é passeio e não termina na Motocar para partilhar o dia com o José Pedro nunca é a mesma coisa, pelo que lá fui até antes de regressar a casa.


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