30.04.2021 Da foz até à nascente do Rio Mondego

Percorridos

587 km

Velocidade Média

71 Km/h

Percurso seleccionado

252 Km

Horas efectivas de condução

08h10m

Total de horas em passeio

10h15m

Altitude máxima

1425 m

Mota

Yamaha T700

https://youtu.be/Mg_E1Z7J1KA

https://youtu.be/je0ct9dCHJ8

Uma imagem com mapa  Descrição gerada automaticamente

Já por várias vezes passei pela Nascente do rio Mondego, mas nunca parei porque sabia que um dia seria tema para um passeio. Como ando agora com este tema das nascentes até à foz dos rios resolvi eleger o Mondego para o passeio de Hoje.

O início fez-se pelas A1 e A17 em direcção à Figueira da Foz. Aqui chegado iniciou-se então verdadeiramente o passeio.

A primeira estrada seleccionada foi a EM600 que me levou até à central termoeléctrica de Lares, depois apanhei uma estrada que corre ao lado do Rio Mondego que está uma lástima. Para ser mais preciso é um conjunto de buracos que por acaso às vezes possuem alcatrão à volta. Não recomendo até porque nem se vê nada de especial em termos de paisagem. 

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Continuando cheguei a um ponto em que virei para Arneiro de São João, Ereira, Verride tendo aqui apanhado a EN341 e passado por Vila Nova da Barca, Alfarelos e Ribeira de Frades. Como não planeei passar por Coimbra tomei a IC2 até a mesma encontrar a EN17e mais à frente a EN110

Agora a “coisa” começou a melhorar bastante pois esta EN110 é uma estrada repleta de curvas e com algumas paisagens sobre o Rio Mondego bem interessantes. Nesta estrada passamos pela Portela do Mondego, Torres do Mondego, Casal da Misarela, Caneiro, Rebordosa e Penacova. Uma característica quase transversal a todas estas povoações é o facto de as mesmas se encontraram em cascata pelo monte abaixo e voltadas para o Mondego…como seria de esperar. 

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Quando percorri esta EN110 em 04.09.2020, tendo percorrido a mesma desde o seu início até ao seu final (de Penacova até ao Entroncamento passando por Penela, Tomar e Santa Cita), fiquei a gostar bastante da mesma. Mantenho, é uma estrada agradável para se fazer pela manhã, com bom tempo e boa música.

Chegado a Penacova flecti para a EN2, tendo passado por Livraria do Mondego, Oliveira do Mondego e Barragem da Aguieira. Destaco a Livraria do Mondego pois sendo uma formação rochosa parece de facto que estamos a olhar para livros numa estante.

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Os próximos destinos eram as EN234-6 e EN337, e chegado a Tábua tomei a direcção da EM501 que a percorri até Póvoa de Midões e Vila do Mato. Este conjunto de estradas é muito bom pela estrada em si mesmo e também pela simpática paisagem que nos vai acompanhando.

De facto, a selecção feita estava a prometer e sabia que ainda iria melhorar, pois a Serra da Estrela já se começava a ver ao longe.

Ervedal da Beira, Vila Franca da Beira, Paranhos da Beira, Vila Nova de Tazém, Póvoa de Cervães, Abrunhosa-a-Velha, Ribamondego, Vila Franca da Serra…e Celorico da Beira foram ficando para trás e com elas as boas estradas para passear com uma paisagem a condizer. Recomendo a passagem por estas estradas pois para além da qualidade da mesma são vários os spots para parar a nossa mota e ficar a contemplar o que nos rodeia.

Passado Celorico da Beira apanhei novamente a EN17 e em Carrapichana cortei à esquerda em direcção a Folgosinho. Uma bela aldeia que recomendo a sua visita.

Embora não tenha marcado como ponto de passagem para hoje recomendo a visita a Linhares da Beira. É um pequeno desvio para quem se dirige a Folgosinho mas que vale mesmo apena.

Confesso que já estava a ficar ansioso por passar Folgosinho pois sabia que o que tinha pela frente iria ser arrebatador. 

Desconheço a numeração ou nome desta estrada, mas nunca me canso de passar pela mesma. Os recortes da montanha, as cores da mesma, a estrada a serpentear e a passagem pela rota das Faias é incrível. Se na Primavera esta estrada é muito bonita recomendo também que a percorram no Outono pois as suas cores intensas fazem desta estrada uma das mais fantásticas de Portugal. Bem pelo para mim assim o é. Julgo que esta estrada se situa no Vale do Gaspar.

Acabada esta estrada divinal entro numa outra, a EN232, também ela soberba. 

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Com a praia Fluvial do Rio Mondego por perto

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No ponto em que apanhei a EN232, a ver-se Manteigas lá ao fundo e bem lá em baixo, a sucessão de curvas e contracurvas, muitas delas em gancho, é uma constante. 

Como andava “por aqui” porque não engatar pelo caminho Natural a seguir a folgosinho…

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… atravessar o rio Mondego em Covão da Ponte …

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… passar ao largo da Rota das Faias …

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… e atingir a EN232 que hoje percorri no sentido ascendente mas que se a percorrermos no sentido descendente é igualmente fantástica. Uma característica da EN232 que a torna para mim tão especial é o facto de estar ladeada por árvores lindíssimas em quase toda a sua extensão.

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Quando chegamos bem lá em cima e “passamos” para o outro lado a paisagem transfigura-se e diante de nós temos pedras empilhadas de formas incríveis, algumas até com formatos de pessoas, “vários” vales que se vão abrindo aos nossos olhos e aldeias e vilas ao longe a compor a paisagem.

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Entretanto chego à Nascente do Rio Mondego que fica alguns km após o “tal” passar para o outro lado da montanha. Estava feito o percurso idealizado para hoje. Percorrer o Mondego desde a sua foz até à sua nascente procurando atravessar o mesmo o maior número possível de vezes.

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A descida pela EN232 por Gouveia até Mangualde é fantástica. Curvas para todos os gostos com a estrada, duma forma geral, em bom estado. Continuamos a ser brindados com uma paisagem fascinante que oscila entre o Top e o Muito Top. Registo apenas, com pena claro, que as marcas dos incêndios de outros anos são ainda bem visíveis.

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