Estradas Nacionais EN17 e EN102

Percorridos

587 km

Percurso seleccionado

~215 Km

Horas efectivas de condução

05H48m

Total de horas em passeio

06H08m

Altitude máxima

838 m

Mota

Yamaha Super Ténéré

Tarde de Sol “esbranquiçado” com muito calor foram para além da estrada, a paisagem e, claro, a ST as minhas companhias neste passeio.

Para chegar ao início da N17 (Coimbra a Celorico da Beira) e não perder muito tempo apanhei a A1 até à saída 13 da mesma. Não estava a contar mesmo nada e de repente dou de caras com o Portugal dos Pequenitos que me fez recuar no tempo alguns anos. Lembrei-me da primeira vez que lá fui com os meus Pais e das várias vezes que lá fui com a minha mulher e as minhas filhas. Bolas o tempo passa. Temos mesmo que aproveitar a vida e bem.

Continuando…no ponto inicial da N17 lá parei para as fotos da praxe e dei então início ao passeio.

Esta estrada não é particularmente agradável visualmente pois até mais ou menos Vila Nova de Poiares (que passamos ao largo) impera o eucalipto e os montes queimados. No entanto, para nós motards é um percurso com muita curva, sendo mesmo em alguns pontos muito desafiante.

Numa primeira parte do trajecto se formos olhando para o nosso lado direito vemos que rio Ceira nos vai acompanhando até uma localidade que se chama Covelos. 

Depois começamos a flectir para cima e mais à frente vamos encontrar, e passar sobre ele, o Rio Alva.

Para quem a desejar percorrer a N17 com calma existem alguns pontos de interesse e que merecem a sua visita. Destaco:

– para pernoitar o Convento do Desagravo em Vila Pouca da Beira, da rede de Pousadas de Portugal;

– a visita imperdível à aldeia de Linhares da Beira muito bem arranjada e que faz parte da rede de aldeias históricas de Portugal (https://aldeiashistoricasdeportugal.com/)

– um salto até Folgosinho para almoçar onde dizem que é imperdível o Restaurante Albertino. Mas também a merecida visita a esta aldeia serrana onde consta que terá nascido Viriato. 

– para terminar em beleza é imperdível a passagem pelo Solar do Queijo em Celorico da Beira, mas também a visita ao castelo.

A paisagem melhora substancialmente quando nos começamos a aproximar da serra, mais ou menos depois de passarmos ao largo de Vila Pouca da Beira, e que nos vai acompanhar até ao final da N17.

O final da N17 e o início da N102 (Celorico da Beira a Macedo de Cavaleiros) estão separados por poucos km. Se a primeira apenas a tinha percorrido parcialmente no passado já a segunda não posso dizer o mesmo, pois já a percorri em quase toda a sua extensão algumas vezes. Mas nunca me canso.

A N102 é uma excelente estrada para passear quer pela estrada em si mesmo, com todas as suas curvas, quer pela diversidade de paisagem que nos vai acompanhando ao longo da mesma.

Também aqui recomendo, para quem a desejar fazer com calma, umas saídas. Destaco:

– Trancoso que, embora não seja uma aldeia, também faz parte das aldeias históricas de Portugal.

– Marialva que é, para mim, uma das mais bonitas aldeias da rede de aldeias históricas de Portugal. Para quem tiver tempo uma visita ao interior das muralhas é também recomendada. Podemos ainda ver muito vestígios de como estava organizada uma “cidade” muralhada.

– Museu de Vila Nova de Foz de Côa pela sua arquitectura, pela paisagem que o circunda e, claro por podermos tomar contacto com as figuras rupestres, ou melhor, com uma simulação das mesmas, pois para aceder a estas só com marcação.

– Uma visita à Vila de Torre de Moncorvo é recomendada e não esquecer de passar pela que é uma das maiores igrejas matriz de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aqui podemos ver que uma figueira nasceu pelo meio das pedras bem lá no alto da torre.

Uma vez mais me diverti imenso a passear pela N102 e tendo chegado a Macedo de Cavaleiros um bocadito para “o tarde” fui directo à A4 para regressara casa.

 

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